Manaus, 11/05/2025

Política

“Se for mais uma armação, Moro ficará mais desmascarado ainda”, diz Lula

Walterson Rosa/MS
Walterson Rosa/MS
23/03/2023 14h20

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, nesta quinta-feira (23), o plano de integrantes do PCC para realizar ataques contra servidores públicos. Ele afirmou que “se for mais uma armação, Sergio Moro (União Brasil-PR) ficará mais desmascarado ainda”.

O ex-ministro da Justiça e atual senador era um dos alvos do grupo de nove suspeitos presos, na manhã de quinta-feira (22), pela Polícia Federal (PF). Lula visitava o Complexo Naval de Itaguaí (RJ) quando foi questionado sobre o assunto.

“Eu não vou falar porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso e vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e ficar sabendo da sentença”, disse Lula.

“Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Isso a gente vai esperar, eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação. Se for, ele vai ficar mais desmascarado ainda e eu não sei o que ele vai fazer da vida se continuar mentindo do jeito que está”, completou o presidente.

Segundo investigação da PF, o PCC tinha olheiros para monitorar a casa de Moro, além de sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e filhos.

Ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador, de acordo com agentes. Em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, a PF encontrou um esconderijo, com fundo falso, que seria para guardar objetos e deixar pessoas sob cárcere, como mostrou a CNN.

Os suspeitos presos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador. O monitoramento também aconteceria em viagens fora do estado.

O ponto inicial da investigação é do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente (SP).

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que desde o começo dos anos 2000 investiga a facção, e era outro alvo do grupo, tomou ciência do plano e avisou à cúpula da PF em Brasília, que designou um delegado para abrir uma investigação.

A partir de então, o senador Sérgio Moro e a esposa passaram a ter reforço na segurança pessoal, do Senado e da Câmara.

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