Manaus, 18/05/2024

Amazonas

Servidores técnicos-administrativos da Ufam entram em greve para cobrar reajuste salarial

Servidores técnicos-administrativos da Ufam entram em greve para cobrar reajuste salarial
20/03/2024 10h30

Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) entraram em greve, por tempo indeterminado, na segunda-feira (18), para cobrar reajuste salarial da categoria e a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). A decisão foi tomada em assembleia realizada na instituição e adere a um movimento nacional de greve da classe.

A reivindicação em todo o país ocorre em conformidade com a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que deflagrou greve nacional.

Entre as reivindicações dos servidores da Ufam estão melhorias salariais, reajuste de frequência, orçamento adequado, além de valorização da carreira e realização de concursos para reposição das vagas dos cargos de TAEs.

Outra demanda dos servidores, é a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. O PCCTEA foi criado em 2005 e está desatualizado, sem estar em consonância com o avanço em níveis de classificação de carreira para os trabalhadores atuais.

Nesta terça-feira (19), a Associação dos Docentes da Ufam (ADUA) apoiou a greve dos servidores da instituição por meio de uma moção de apoio e solidariedade.

As(os) docentes sindicalizadas(os) à Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA – Seção Sindical do ANDES-SN), reunidas(os) em Assembleia Geral da categoria, no dia 15 de março de 2024, expressam publicamente todo apoio e solidariedade à greve das(os) Técnico-Administrativas(os) em Educação (TAEs) da Ufam a ser deflagrada no dia 18 de março de 2024. Continuaremos consultando a categoria docente sobre o processo da greve, após a reunião, no dia 22 de março, do Setor das Ifes do Sindicato Nacional. Nos colocamos à disposição para contribuirmos com a luta de nossos companheiros e de nossas companheiras de trabalho na Ufam.

No cenário nacional, a greve já acontece em quase 60 instituições de ensino federais, até o momento.

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