Manaus, 23/04/2024

Brasil

Tebet defende IBGE e pede que brasileiros respondam ao Censo

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) faz primeiro teste preparatório do Censo Demográfico 2022, na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) faz primeiro teste preparatório do Censo Demográfico 2022, na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.
07/02/2023 11h10

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu nesta segunda-feira (6), o trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pediu que os brasileiros que ainda não responderam ao censo o façam até fevereiro.

– O IBGE é um patrimônio do Brasil. É o trabalho sério dos seus pesquisadores que nos permite conhecer o Brasil, que nos mostra quem somos, quantos somos, como vivemos. O Censo, por exemplo, funciona como uma fotografia do Brasil – afirmou a ministra, durante encontro com a atual diretoria do IBGE e os 27 superintendentes regionais, hoje, em Brasília.

Segundo a ministra, o país não pode deixar que uma situação adversa, “legada do governo anterior, que negava a ciência e que abandonou as políticas públicas baseadas em evidências, atinja a credibilidade do IBGE”.

Tebet afirmou que as pesquisas feitas pelo IBGE, entre elas o Censo demográfico, permitem que outros institutos e órgãos públicos possam fazer estudos especializados para chegar ao “Brasil que queremos ser”. A ministra fez um convite para que os brasileiros e brasileiras que ainda não responderam ao censo o façam até fevereiro.

“Tebet lembrou que é importante que as pessoas entendam que, ao não atenderem ao IBGE, as políticas públicas municipais de saúde, educação, obras públicas, entre outras, ficam prejudicadas, pois o acesso dos municípios aos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) varia de acordo com o tamanho da população”, diz o ministério em nota divulgada à imprensa.

De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 2 de fevereiro, em média, 2,43% das pessoas/domicílios não responderam ao Censo. Em alguns Estados, no entanto, como São Paulo, o porcentual chega a 4,49%.

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