Técnica de enfermagem presa confessa que guardava corpo de companheiro na geladeira há 7 anos
Geladeira onde corpo foi encontrado em Aracaju — Foto: Arquivo Pessoal
21/09/2023 16h00
A técnica de enfermagem de 37 anos, que foi presa suspeita de ocultar o cadáver de um homem com quem tinha um relacionamento, e também de maus-tratos contra a filha de quatro anos, prestou depoimento à Polícia Civil e informou que a vítima teria morrido em 2016, mas negou ter cometido o homicídio. O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de uma mala na geladeira de um apartamento do Bairro Suíssa, na Zona Sul de Aracaju (SE), nessa quarta-feira (20), após uma ação de despejo.
“A mulher confessou que havia guardado o corpo daquele senhor dentro da geladeira. Ela fala que não matou a vítima e que teria saído para trabalhar e encontrado o homem morto. Por medo, ela guardou o corpo na geladeira”, disse a delegada Roberta Fortes.
A identidade da vítima está sendo apurada. “Nós tivemos informações de quem poderia ser a vítima. A presa confessou quem seria a pessoa, que teria tido um relacionamento amoroso com ele, mas ainda vão ser feitos exames periciais para comprovar se é a real identidade”, acrescentou a delegada.
Quando oficiais de justiça chegaram ao apartamento para cumprir a ordem de despejo, a porta foi arrombada e a mulher foi encontrada em um dos cômodos, desacordada e sangrando. A informação é que a ela teria tentado contra a própria vida após saber que seria despejada.
A criança, que não estava ferida, foi encontrada sentada em um sofá, assistindo um vídeo em um celular. Ela foi retirada do apartamento pelo Conselho Tutelar.
A suspeita recebeu atendimento médico e foi levada para prestar depoimento. Ela deve passar por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (20).
Lixo e entulhos pelo apartamento
A mulher está sendo acusada por maus-tratos contra a criança porque o apartamento estava situação de insalubridade. Sujeira e objetos se espalhavam pelo imóvel. Segundo um vizinho da suspeita, ela morava no local há cerca de 12 anos e não costumava receber visitas, mas também não levantava suspeitas.
A delegada Roberta Fortes disse que outros vizinhos informaram que o apartamento tinha odor de lixo, mas o mau cheiro do corpo não era sentido.
Situação do imóvel onde mãe estava com filha de quatro anos e corpo — Foto: Arquivo Pessoal
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Cookies Estritamente Necessários
O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.