Três brasileiros entratam para a lista dos 200 melhores cantores da história, feita pela revista Rolling Stone e divulgada no domingo (1º). São eles: João Gilberto, em 81º lugar; Gal Colsta, em 90º; e Caetano Veloso, em 108º.
“Mestre da sutileza cosmopolita” foi como a revista chamou um dos fundadores da Bossa Nova.
“Esse estilo — sua poesia e calor — combinava perfeitamente com as narrativas da bossa sobre a contemplação da vida na praia de Copacabana”, escreveu sobre João Gilberto.
A gravação de “Sua Estupidez” de Gal Costa, segundo a revista, transformou a balada sentimental de Roberto Carlos “em uma declaração de partir o coração de beleza e arrependimento. Tal era o poder transformador de sua voz”.
“Como uma luminosa rainha, a diva baiana transformava em ouro tudo o que tocava: tropicália de olhos arregalados (“Baby”, clássico do final dos anos 1960), samba-rock sexy (“Flor de Maracujá”), frevo carnavalesco exuberante ( “Festa Do Interior”) e bossa funkificada (sua leitura de 1979 do padrão “Estrada do Sol” é tão exuberante e mística que beira o surreal)”, disse;
A Rolling Stone classificou Gal como a vocalista feminina mais transcendente da era pós-bossa.
Já Caetano Veloso, a revista o colocou como o Bob Dylan do Brasil, “um roqueiro revolucionário com uma forte inclinação literária”.
“Veloso é um artista mestre, sua rebarba aveludada e inteligência palpável dando um impulso mesmo – especialmente – quando ele está deitado e murmurando. Mas ele também é encantador quando acelera o ritmo e lança gritos e trinados emocionantes – e ele transmite tudo em inglês e também em português”, escreveu.
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