O processo de lacração das urnas eletrônicas que serão utilizadas pelos brasileiros que residem no exterior para votação no cargo de presidente da República em outubro foi encerrado nesta quarta-feira (14).

O próximo passo é o recolhimento pelo Ministério de Relações Exteriores para o despacho imediato às representações diplomáticas dos 77 países em que o dispositivo será utilizado — onde há mais de 100 eleitores cadastrados.

Em outros 29 países que possuem mais de 30 e menos de 100 eleitores, serão utilizadas urnas de lona para votos com cédulas de papel.

As urnas eletrônicas para votação no exterior estão sendo lacradas e acondicionadas em malotes diplomáticos, após receberem os dados dos candidatos à presidência da República e as mídias em que serão registrados os votos dos eleitores brasileiros.

O processo começou no último sábado (10) e é realizado e divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), que coordena as eleições brasileiras no exterior em parceria com as embaixadas e consulados.

De acordo com o TRE-DF, a eleição deste ano ocorrerá em 106 países, onde os brasileiros residentes poderão votar para o cargo de presidente do Brasil, totalizando 166 locais de votação.

Por conta da diferença de fuso horário, as eleições brasileiras serão abertas às 20h do dia 1º de outubro (horário de Brasília) na capital da Nova Zelândia, Wellington, onde cerca de 3 mil brasileiros estão aptos a votar.

Ainda segundo o TRE-DF, este ano aproximadamente 697 mil brasileiros residentes fora do país estão habilitados a votar para presidente.

Os Estados Unidos têm o maior número de brasileiros aptos a votar, com 182.986 eleitores. O Nepal, por sua vez, é o menor colégio eleitoral fora do Brasil, com 33 eleitores.