Sem investimento e ainda com menos R$ 300 milhões de recursos. É essa a conta que reitores de universidades federais do Rio de Janeiro estão fazendo depois do anúncio do bloqueio do valor pelo Ministério da Educação.
Nas quatros universidades federais do estado do Rio de Janeiro, reitores dizem que a verba é usada em infraestrutura, como pagamento de luz, água e segurança e, que sem ela, fica quase impossível manter as portas abertas até o fim do ano.
“O risco é real, catastrófico, porque nós não teremos condições de fazer o pagamento dos serviços básicos de funcionamento da universidade. Nós tínhamos, no momento, cerca de R$ 20 milhões para fazer funcionar até o final do ano já com muita dificuldade, foram cortados agora R$ 18 milhões. Então, não temos como pagar água, luz, limpeza, segurança, os serviços terceirizados”, diz Eduardo Raupp, que é pró-reitor de planejamento, desenvolvimento e finanças da UFRJ.
Confira a estrutura de cada instituição e o valor das perdas:
A maior e mais importante universidade do estado, com:
Perda de recursos com o bloqueio: quase R$ 18 milhões
Perda acumulada com outros cortes deste ano: R$ 41 milhões
A universidade, que já havia perdido dinheiro este ano, não informou quanto vai perder agora.
Perda de recursos com o bloqueio: R$ 3 milhões;
Perda acumulada este ano: não informada.
Perda de recursos com o bloqueio: não informou;
Perda acumulada com outros cortes deste ano: R$ 7 milhões
Além da dificuldade para arcar com os custos de infraestrutura, os reitores temem que o novo bloqueio gere impacto no pagamento de bolsas estudantis e nos repasses para pesquisas e projetos de extensão.
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