O vereador Elias Emanuel (PSDB) usou seu tempo na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta terça (11), para relembrar a luta pela Escola Tiradentes no bairro de Petrópolis originando uma nova representação em favor do anexo do Colégio Militar da Polícia Militar (CMPM 1).

Durante os meses de dezembro e janeiro os alunos e professores do Colégio Tiradentes viveram o drama da possibilidade de serem despejados de forma arbitrária pelo Governo do Estado. Os alunos e professores iniciaram uma grande luta entre a comunidade e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), finalizada com a vitória de pais e alunos que tiveram o direito de permanecer no prédio de origem que pertence aos moradores do Petrópolis. Mas o sucesso na luta do Tiradentes trouxe instabilidade para os estudantes do anexo CMPM 1 que iriam ocupar o colégio que há 45 anos atende moradores do bairro e adjacências.

Abrigando alunos do ensino fundamental, o prédio, que é alugado, foi requerido pelo proprietário, deixando as 1.800 crianças sem saber onde iriam participar do ano letivo. A Seduc garantiu a continuidade do ensino no prédio atual nesse ano de 2020 e os pais, que anseiam por uma sede própria, procuraram o gabinete do vereador Elias Emanuel para que esse dilema anual seja encerrado.

O parlamentar tomou, como primeira medida, uma representação junto ao Ministério Público, contra a Seduc para que um novo prédio seja construído, com sugestões inclusive dos espaços públicos onde essa obra pode ser executada.

“Em uma conversa com o então secretário Vicente Nogueira, ele me deu a informação de que a secretaria de Educação possui em seu cofre alguns bons milhões para a construção de novas unidades de ensino. No bairro de Petrópolis, ao lado da Cachoeirinha onde está localizado o anexo, existem pelo menos três terrenos desocupados com espaço suficiente para a construção de uma nova e completa escola, sendo um deles do próprio governo. Ou seja, falta à gestão, apenas boa vontade em exercer seu trabalho”,afirmou.

Em comunhão com um grupo de pais e responsáveis pelos alunos do anexo, o próximo passo, que já está sendo viabilizado, será uma audiência com a Seduc para que um projeto seja traçado ainda este ano.

Segundo Ingrid Neves, moradora de Petrópolis e mãe de aluno, já passou da hora de resolver essa situação. “Minha filha mais velha, que estudou no CMPM1 viveu esse drama da incerteza, hoje meu filho caçula estuda lá e quase teve seu ano sabotado por esse empurra empurra da gestão. Já passou da hora de resolver isso e dar uma unidade definitiva para nós”, desabafou a mãe.

Com informações da assessoria