Manaus, 25/04/2024

Política

Vídeo: Marcelo Serafim acusa Sassá de extorquir Águas de Manaus

Vídeo: Marcelo Serafim acusa Sassá de extorquir Águas de Manaus
13/02/2023 16h08

Durante o pequeno expediente desta segunda-feira, 13, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), localizada na rua Padre Agostinho Martin, no São Raimundo, zona Oeste, os vereadores Marcelo Serafim (PSB) e Sassá da Construção Civil (PT) trocaram farpas após discussão. A situação dividiu a casa.

A polêmica ocorreu após Sassá cobrar assinaturas para Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) em desfavor da empresa Águas de Manaus. De acordo com ele, alguns parlamentares estariam fazendo vista grossa para o processo de investigação, recusando-se a assinar o requerimento que pede a CPI da Águas de Manaus.

“Eu não tenho o ‘rabo preso’ com a empresa Águas de Manaus e tem vereadores pressionando outros pares para não assinarem o documento, e vou expor os nomes desses parlamentares na imprensa”, disparou Sassá da Construção.

Marcelo reagiu à pressão de Sassá e, em questão de ordem, usou a tribuna e desferiu várias acusações, incluindo o de extorsão mediante a favorecimentos.

“Vossas excelências me conhecem: muitos divergem de mim, mas sem caráter eu não sou. Não fui eu que foi a uma empresa para extorqui-la; não fui eu que foi na empresa negociar para fazer obras com empresas ligadas à mim. Vossa excelência lave a sua boca. Todos aqui conhecem o vosso modus operandi”, disparou Marcelo Serafim.

Ainda de acordo com Marcelo, o vereador Sassá, que tinha treze assinaturas no requerimento, teria afirmado que, num momento passado, rasgou o papel da CPI e que agora, de forma ‘leviana’, retomou as discussões insinuando que os colegas não querem assinar o documento. Por esse motivo, sentiu a necessidade de fazer uso da palavra.

O bate-boca foi encerrado pelo presidente da CMM, Caio André, que em seguida retomou os trabalhos pautados para a sessão ordinária.

CPI Águas de Manaus

Sassá da Construção Civil é autor da proposta que foi lançada em agosto de 2021. Até dezembro, no fim dos trabalhos legislativos de 2022, a propositura contava com 13 assinaturas, faltando apenas uma para atingir um terço dos parlamentares necessários. Com a troca de vereadores, agora, a proposta depende de duas assinaturas para ser implementada.

 

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