Uma cerca elétrica de 750 metros de extensão e 2,5 metros de altura  do Centro de Detenção Provisória Masculino 2 (CDPM 2), localizado no Km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), foi instalada com a mão de obra da própria comunidade carcerária, no intuito de trabalhar a ressocialização de Pessoas Privadas de Liberdade (PPL). A ação faz parte do projeto “Trabalhando a Liberdade” – da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com a empresa de cogestão Embrasil Serviços.

Segundo o diretor da unidade prisional, Lucas Maceda, a instalação da cerca é de fundamental importância para ampliar a cobertura e o controle contra possíveis sinistros externos. “O sistema agirá como uma eficaz ferramenta no sentido de proteger a aproximação de qualquer que seja a ameaça de fora para dentro da unidade”, explica.

Em caso de eventual sinistro, o sistema passa a emitir alarmes sonoros e alertas luminosos suficientes para que seja acionada a contenção da guarda externa, repelindo a tentativa de agressão contra a muralha. Ronald Francisco, supervisor de ressocialização da Embrasil Serviços, revela que a ferramenta opera em tensão de 18 mil volts, carga suficiente para inibir a presença de pessoas não autorizadas.

Todos os 12 reeducandos que trabalharam na obra frequentaram, no último mês, os cursos de qualificação profissional voltados para a Construção Civil, Mecânica e Elétrica, oferecidos dentro do projeto “Trabalhando a Liberdade”.

Além de aprenderem um novo ofício, os reeducandos têm um dia da pena perdoado a cada três dias de trabalho, benefício previsto na Lei de Execução Penal (LEP), Lei 7.210/1984.