Enquanto o filho de 9 anos segue internado em estado grave na Santa Casa de Franca (SP), depois de ser esfaqueado em Jeriquara (SP), a mãe, Luciana de Fátima da Silva, pede justiça às autoridades.

Segundo ela, sem explicação, o vizinho foi à casa dela em um horário em que ela não estava e agrediu a criança na última segunda-feira (11).

“No momento eu não entendi porque ele estava esfaqueado, o vizinho da frente invadiu a minha casa e começou a correr atrás do meu filho dentro da garagem esfaqueando meu filho”, afirma.

O suspeito foi preso em flagrante. O caso é investigado pela Polícia Civil. Segundo as autoridades, o homem aparentava confusão mental e já respondeu pelo assassinato da mulher grávida.

O crime

O ataque aconteceu no bairro Sinhá Junqueira. Imagens feitas por uma câmera de segurança mostram quando o suspeito sai de um imóvel e caminha em direção à casa da frente.

É possível ver duas crianças no portão enquanto o homem entra na casa. Em seguida, há uma movimentação na garagem. Um dos meninos no portão observa o interior do imóvel e sai correndo em direção à esquina.

A sequência das imagens mostra o suspeito saindo da casa e retornando ao imóvel dele, enquanto outros três homens o acompanham. Ele aparenta ter sangue nas mãos e nas pernas.

Luciana conta que não estava em casa no momento das agressões porque tinha ido ajudar o pai dela com uma mudança, mas soube por conhecidos o que havia ocorrido – informações preliminares davam conta de que ela estava dormindo.

A criança foi ferida com cerca de dez facadas no tórax, na cabeça e no pescoço e foi levada à Santa Casa de Pedregulho (SP) em estado grave, de onde foi transferida para Franca.

“Ele deu dez facadas no meu filho. (…) O meu filho está em estado grave, com a cabeça, está todo machucado a cabeça dele cheio de ponto, pescoço, a mão, a nuca”, lamenta a mãe.

Tudo que ela quer agora é que o caso seja solucionado pela polícia. “Pra gente é difícil, a gente deixar uma criança saudável dentro de casa e voltar e encontrar meu filho como ele está agora, dentro da Santa Casa, muito difícil pra mim. Eu peço justiça, porque eu quero justiça, porque meu filho é uma criança, meu filho é indefeso.”