Manaus, 26/04/2024

Amazonas

Agressão e desrespeito contra conselheira Yara Lins pelo presidente do TCE-AM Érico Desterro, volta a ser lembrado após o Dia Internacional das Mulheres

Agressão e desrespeito contra conselheira Yara Lins pelo presidente do TCE-AM Érico Desterro, volta a ser lembrado após o Dia Internacional das Mulheres
10/03/2023 09h55

No Dia Internacional das Mulheres, comemorado em 8 de março, uma lembrança deixou os corredores do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), com um clima pesado. Tudo porque, um #TBT relembrou as agressões sofridas por uma conselheira pelo atual presidente da casa Érico Desterro.

Tido como uma pessoa autoritária e envolvido em diversas polêmicas enquanto presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), o conselheiro Érico Desterro chegou a ser rude e agressivo com colegas em plana sessão do tribunal.

A conselheira Yara Lins chegou a usar seu tempo de fala, para reclamar do tratamento desrespeitoso e agressivo com que vinha sendo tratada pelo presidente Érico Desterro, e cobrou respeito ao conselheiro.

“Não é de hoje que venho percebendo e presenciando em plenário um tratamento descortês e por muitas vezes agressivo de Vossa Excelência Senhor presidente [Érico Desterro], dirigido à minha pessoa e demais membros de nosso Tribunal de Contas”, disse Yara Lins.

Yara Lins, que já foi presidenta do TCE-AM, exigiu respeito e prometeu adotar as medidas cabíveis contra o colega, por abusar de seu cargo como presidente da casa. “Solicito que Vossa Excelência Senhor presidente dirija a mim o mesmo tratamento respeitoso que gostaria de receber. Respeite-me como conselheira que possui o cargo igual o seu e servidora desta Corte de Contas por mais de 40 anos”, afirmou.

Outras polêmicas

Desterro foi alvo de críticas de servidores em relação a refeição servida no Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM). A empresa prestadora do serviço a V. V. Refeições teve seu contrato rescindido após funcionários encontrarem larvas nas comidas.

O presidente ainda é acusado de usar a cota de viagens dos conselheiros, de forma arbitraria, com viagens de primeira classe e extrapolando o valor do teto de R$ 80 mil, que ele mesmo impôs aos seus pares.

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