Manaus, 26/04/2024

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Amazonas receberá mais de metade de todos os investimentos da Eneva para os próximos anos

Amazonas receberá mais de metade de todos os investimentos da Eneva para os próximos anos
09/03/2023 12h00

A Eneva, empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) de gás natural até o fornecimento de soluções customizadas, já iniciou as obras no terreno no município de Silves, onde ficarão as novas Usinas Termelétricas (UTE) Azulão I e II e a nova Unidade de Tratamento de Gás (UTG), no Complexo Azulão 950. Dentro do planejamento atual da companhia, este é o principal projeto da Eneva para os próximos anos, que receberá investimentos de R$ 5,8 bilhões e deverá estar concluído até o fim de 2026. Esse valor é mais da metade do que a empresa prevê investir até 2030 em suas operações, que totaliza R$ 11 bilhões.

Juntas, as duas novas UTEs terão capacidade instalada de 950 MW de geração de energia elétrica, o que equivale ao abastecimento de 1 milhão de residências o equivalente a todo o Estado do Amazonas. As unidades irão consolidar o modelo R2W (Reservoir-to-Wire), aplicado com êxito e de forma pioneira na Bacia do Parnaíba (Maranhão), onde a Eneva está presente há mais de dez anos. A estratégia consiste em implantar usinas próximas à produção de gás natural, com ganhos de eficiência e menor custo.

“Nosso desafio estratégico era termos um projeto termelétrico a gás no Amazonas, do porte de 1 GW de capacidade, até 2030. Realizamos isso já em 2022, com o nascimento do Complexo Azulão 950, o que mostra que o Estado e o Norte como um todo são prioridade para a Eneva. O momento agora é de executar o projeto e seguir desenvolvendo soluções integradas para a região, visando trazer mais desenvolvimento para o interior do Estado e contribuindo para a substituição de combustíveis mais poluentes na geração de energia na região”, afirma o CEO Lino Cançado.

De 2017 a 2022, a Eneva investiu, em todo o país, R$ 8,4 bilhões em aquisições e expansão de suas operações — o que faz com que os investimentos da companhia possam chegar a R$ 20 bilhões de 2017 a 2030. Essas e outras informações estratégicas da companhia foram apresentadas ao mercado no Eneva Day 2023, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (08/03). Realizado anualmente, o encontro da companhia com investidores foi o primeiro tendo à frente o CEO Lino Cançado, que assumiu o cargo em 01/01/23.

Novos recursos e reservas

Presente no Amazonas há cinco anos, a Eneva já realiza comercialmente a exploração e produção do gás natural no Campo do Azulão para abastecer a UTE Jaguatirica II em Roraima, responsável por cerca de 70% do suprimento elétrico do Sistema Isolado da capital do Estado. O gás é liquefeito em Azulão e transportado por carretas por 1.100 km para Boa Vista, onde é regaseificado e utilizado para a geração termelétrica — o que reduziu em 30% as emissões de carbono ao substituir o óleo diesel, chegando a evitar 155 mil toneladas de CO2 equivalente pela energia gerada em 2022.

Para a nova demanda e a já existente, a Eneva realiza a perfuração de novos 16 poços de exploração e produção de gás natural neste e no próximo ano no Campo de Azulão. A companhia estuda também soluções para disponibilizar o gás natural para indústrias locais ou mesmo usá-lo nas chamadas Livres Propostas de Interesse, focadas na geração de energia para outros Sistemas Isolados. Em todos os casos, o produto substitui combustíveis mais caros e que emitem mais gases do efeito estufa, contribuindo para a transição energética brasileira.

A campanha exploratória da Eneva no Campo do Azulão já gerou resultados: de 2021 para 2022, foi registrado crescimento das reservas P2 (prováveis e provadas) da ordem de 102%, chegando a 14,4 bcm (bilhões de metros cúbicos).

As atividades da Eneva no Amazonas terão impacto positivo na economia local, com a abertura de até 5 mil empregos diretos e indiretos no pico das obras de Azulão 950, contratação de fornecedores locais e geração de renda — sempre com o menor impacto ambiental possível. Em sua atuação no Amazonas, a participação de fornecedores do Estado no total de contratação da Eneva passou de 1,6% em 2019 para 30,1% em 2021. Ao todo, foram alocados R$ 65 milhões em produtos e serviços de empresas locais em 2021, desenvolvendo a economia local também no interior do Estado.

ESG

Em sua agenda ESG, a Eneva atua sob três pilares — redução das emissões, progresso social e conservação da Amazônia. Até 2030, serão consolidados 500 mil hectares de áreas protegidas na Amazônia Legal, a partir de cinco eixos de atuação — estímulo à bioeconomia e a projetos agroflorestais; apoio a unidades de conservação; restauração de áreas degradadas; monitoramento territorial; e ações em linha com o mercado de carbono.

Em parceria com o BNDES, por meio do Programa Floresta Viva, a Eneva também se comprometeu a investir R$ 10 milhões — R$ 5 milhões pela companhia e outros R$ 5 milhões de contrapartida do Banco — sendo a única até o momento a ter o foco na restauração florestal exclusivamente no Estado do Amazonas.

Com foco no empreendedorismo feminino, a Eneva ainda desenvolve, nos municípios de Silves e Itapiranga, o programa ‘Elas Empreendedoras’, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica para se tornarem empreendedoras locais e gerarem sua própria renda.

A Eneva realiza, também, parceria nos mesmos municípios com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para oferecer apoio técnico a 450 famílias de agricultores locais em projetos Agroflorestais, com potencial de atingir uma área de 345 hectares. O projeto contou com a expansão do plantio do café e replicação das colmeias do mel da Amazônia. A intenção é focar na geração de renda, educação e redução do analfabetismo, beneficiando, sobretudo, famílias em situação de vulnerabilidade.

“Nossa missão é liderar uma transição energética justa e inclusiva. Isso implica trazer desenvolvimento para as regiões onde atuamos, o que inclui, em alguns casos, o interior de Estados em que a população ainda carece de oportunidades de emprego e desenvolvimento, como ocorre no Amazonas”, destaca a diretora de ESG, Saúde & Segurança e Comunicação da Eneva, Anita Baggio.

 

Sobre a Eneva

A Eneva é maior operadora privada de gás natural on shore do Brasil e uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções de energia. A companhia possui ativos de E&P nos estados do Amazonas e Maranhão. Atualmente, opera 12 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), e possui, ao todo, uma área total sob concessão superior a 63 mil km² – a maior extensão concedida para gás em terra no Brasil.

Com um parque de geração com 6,3 GW de capacidade contratada e de projetos já em fase de construção, a Eneva produz energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro. Seus ativos de geração termelétrica estão localizados nos estados do Maranhão (Complexo Parnaíba e Itaqui), Ceará (Pecém II e Termofortaleza), Sergipe (Hub Sergipe) e Roraima (Jaguatirica II) e estão em fase de implementação no Amazonas (Complexo de Azulão, com o projeto Azulão 950). Em renováveis, a Eneva iniciará em breve a operação comercial do Complexo Solar Futura, em Juazeiro, na Bahia — um dos maiores parques fotovoltaicos das Américas.

Pioneira por natureza, a Eneva desenvolveu um modelo de negócio inédito no Brasil: o Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural. Com isso, a companhia desempenha um papel importante na transição da matriz energética brasileira, oferecendo energia a partir de um combustível flexível, econômico e eficiente. Listada no Novo Mercado da B3 (Bolsa de Valores brasileira) desde 2007, a empresa integra o Ibovespa e o ISE, entre outros índices da Bolsa. A Eneva visa continuar crescendo de forma responsável, oferecendo soluções de energia confiáveis e acessíveis para a sociedade.

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