Manaus, 02/05/2024

Amazonas

AMAZONAS TEM MAIOR PROPORÇÃO DE AGLOMERADOS IRREGULARES DO BRASIL

Reprodução/Internet
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20/05/2020 11h40

No Amazonas, foram estimados cerca de 393.995 domicílios aglomerados subnormais, colocando o Estado na 5ª posição em números absolutos entre as unidades da federação com mais domicílios em aglomerados subnormais. Os estados com os maiores números de aglomerados subnormais foram: São Paulo na 1ª posição com 1.066.883 domicílios, seguido pelo Rio de Janeiro com 717.326 domicílios e Bahia com 469.677 domicílios.

Os Estados com os menores números absolutos foram: Roraima com 3.003 domicílios em aglomerados subnormais, seguido por Mato Grosso do Sul com 6.766 domicílios e Tocantins com 9.733 domicílios.

O estudo realizado pelo IBGE trata do mapeamento preliminar dos Aglomerados Subnormais, feito como preparação para a operação do Censo Demográfico 2020, adiado para 2021 em razão da pandemia de Covid-19 e do mapeamento de unidades de saúde do Cadastro Nacional de Unidades de Saúde. O objetivo dessa antecipação dos resultados é fornecer, à sociedade, informações para o enfrentamento da pandemia do Coronavírus.

Os Aglomerados Subnormais são formas de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia (públicos ou privados) para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação.

Nos Aglomerados Subnormais, residem, em geral, populações com condições socioeconômicas, de saneamento e de moradia mais precárias. Como agravante, muitos Aglomerados Subnormais possuem uma densidade de edificações extremamente elevada, o que dificulta o isolamento social e pode facilitar a disseminação do COVID-19.

Com esse resultado, dos 1.138.985 domicílios ocupados estimados no Amazonas, 34,6% eram de domicílios em aglomerados subnormais, colocando o Estado na 1º posição onde há proporcionalmente mais domicílios em aglomerados subnormais. Em seguida está o Espírito Santo com 26,10% e em terceiro, Amapá com 21,6%. Os estados com as menores proporções de domicílios em aglomerados subnormais foram: Mato Grosso do Sul (0,74%), Santa Catarina (1,46%) e Goiás (1,55%).

Capitais

Em Manaus, foram estimados cerca de 348.684 domicílios aglomerados subnormais, colocando a capital amazonense na 4ª posição em números absolutos entre as capitais com mais domicílios em aglomerados subnormais. As capitais com os maiores números absolutos de domicílios em aglomerados subnormais foram: São Paulo na 1ª posição com 529.921 domicílios, seguido pelo Rio de Janeiro com 453.571 domicílios e Salvador com 375.291. Os estados com os menores números absolutos foram: Boa Vista com 3.003 domicílios em aglomerados subnormais, seguido por Campo Grande com 4.516 domicílios e Tocantins com 6.534 domicílios.

Com esse resultado, dos 653.218 domicílios ocupados estimados em Manaus, 53,38% eram de domicílios em aglomerados subnormais, colocando a capital amazonense na 2º posição onde há proporcionalmente mais domicílios em aglomerados subnormais. Em primeiro ficou Belém com 55,49%, e em terceiro, Salvador com 41,83%. As capitais com as menores proporções de domicílios em aglomerados subnormais foram: Campo Grande (1,45%), Goiânia (2,47%) e Boa Vista (3,31%).

Com informações da assessoria

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