A Prefeitura de Manaus anunciou, nesta terça-feira (3), um auxílio para os permissionários de barracas da Praia da Ponta Negra, em Manaus, afetados pelo fechamento do espaço, ocorrido nessa segunda-feira (2), devido a seca do Rio Negro. A praia deve permanecer fechada por 90 dias.

Segundo o porto da capital, o nível do rio nesta terça é de 15,14 metros. O número é considerado preocupante e colocou a capital em estado de emergência. Além de Manaus, outras 59 cidades também estão sendo afetadas pela estiagem que vem secando os rios do Amazonas.

A medida foi anunciada pelo prefeito da capital, David Almeida.

“Nós vamos instituir um auxílio para que esses permissionários possam minimizar suas perdas durante esse período. Além dessa ação, nós vamos manter o complexo ativo para que os outros empreendedores ambulantes continuem a exercer as suas atividades, esses próprios empreendedores serão ajudados também com os eventos realizados pela prefeitura a partir do aniversário da cidade, e assim nós vamos ter uma atividade econômica no local”, disse.

O projeto, realizado por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), prevê que o auxílio emergencial atenda os empreendedores da praia da Ponta Negra durante três meses, com parcelas de R$ 1 mil.

De acordo com a Semtepi, uma busca ativa está sendo realizada para identificação dos permissionários e o pagamento deve ser realizado até o final do mês.

“O auxílio é para os empreendedores que estão mais próximos da praia, e que serão diretamente impactados, mas também estamos trabalhando eventos esportivos culturais para ter um movimento na praia, para que outros empreendedores também não sejam impactados. Então, a ideia é a gente manter esse auxílio”, pontuou o titular da Semtepi, Radyr Júnior.

Ano letivo encerrado

Nesta terça, a Prefeitura de Manaus também anunciou o encerramento do ano letivo nas escolas ribeirinhas. O fim das atividades, que seria no próximo dia 17, foi antecipado para esta quarta-feira (4).

Devido à estiagem que se aproxima de uma marca histórica neste ano, professores e alunos encontram dificuldade na locomoção até as unidades escolares.