Manaus, 03/05/2024

Polícia

“CHICO RATO” É CONDENADO A 40 ANOS DE PRISÃO PELO HOMICÍDIO QUALIFICADO DE DOIS IRMÃOS

“CHICO RATO” É CONDENADO A 40 ANOS DE PRISÃO PELO HOMICÍDIO QUALIFICADO DE DOIS IRMÃOS
22/08/2019 12h00

O Conselho de Sentença da 1.ª Vara do Tribunal do Júri julgou e condenou, nesta terça-feira (20), Douglas Conceição de Souza, o “Chico Rato”, a 40 anos de reclusão, em regime fechado, pelo homicídio qualificado dos irmãos Isaías dos Santos Rabelo e Hilmes Souza Rabelo Filho, crime ocorrido no dia 4 de dezembro de 2017. No mesmo processo, o réu foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio contra Edson Santos Souza e Alan Moraes Bonfim.

A sessão de julgamento popular foi presidida pelo juiz Celso Souza de Paula. O réu teve em sua defesa o advogado Eguinaldo Moura. O Ministério Público trabalhou na acusação com o promotor de justiça Armando Gurgel Maia. Com a condenação pelo Conselho de Sentença, em dois homicídios qualificados, o juiz presidente do Júri dosou a pena em 20 anos de reclusão para cada crime.

O crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 4 de dezembro de 2017, por volta das 15h50, Douglas chegou à rua João Só, antiga rua Fábio Lucena, Tancredo Neves, zona Leste de Manaus, em um veículo, acompanhado de pelo menos mais um atirador, e efetuou vários tiros contra as vítimas Isaías dos Santos Rabelo e Hilmes Souza Rabelo Filho, causando a mortes dos dois irmãos.

No mesmo tiroteio também foram alvejados Edson Santos Souza e Alan Moraes Bonfim, que foram socorridos e sobreviveram. Segundo a denúncia, os irmãos assassinados eram usuários de drogas e foram executados em razão de dívida contraídas por Isaías com traficantes.

Além da dívida, Isaías teria dado esconderijo para um usuário de drogas que também devia dinheiro para o tráfico, dívida esta especificamente com o traficante e acusado, Douglas Conceição dos Santos.

Quando praticou os homicídios, Douglas já cumpria pena, no regime semiaberto, pelo crime de porte ilegal de arma. Ele ainda responde a outra ação do Ministério Público, acusado da morte de uma pessoa no bairro Tancredo Neves, no dia 1.º de agosto de 2017. O processo tramita na 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.

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