O juiz titular da Vara Única de Urucará (município distante 260 quilômetros de Manaus), James de Oliveira dos Santos, anunciou, na sexta-feira (7), o atingimento, pela comarca, das Metas “1”, “2” e “4” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O bom desempenho da comarca, segundo o magistrado, é resultante de um conjunto de ações desenvolvias no decorrer do ano e da realização de um mutirão de audiências realizado na última semana.

Estabelecidas anualmente pelo CNJ para impulsionar a prestação jurisdicional, a “Meta 1” motiva os tribunais a julgar mais processos que os distribuídos; a “Meta 2” a julgar processos antigos e a “Meta 4” a priorizar o julgamento dos processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa.

De acordo com o juiz James de Oliveira, conforme apontado nesta sexta-feira (7) pelo Painel de Metas do Judiciário Estadual, a Comarca de Urucará atingiu a “Meta 1” em 230,4%; a “Meta 2” em 102,3%” e a “Meta 4” em 178,57%.

Os índices, conforme o magistrado, foram alcançados em virtude de uma série de ações mas, sobretudo, pelo bom resultado de um mutirão de audiências promovido nesta semana. “Foi uma ação planejada com antecedência e por meio da qual procuramos dar celeridade às demandas e, consequentemente, dar cumprimento às metas estabelecidas. Ficamos gratificados com o resultado e destacamos a colaboração de todos os nossos servidores, assim como do Ministério Público e Defensoria Pública Estadual”, apontou o juiz.

Colaborando com a iniciativa da Comarca, o promotor de Justiça Carlos Firmino citou que a parceria entre órgãos foi fundamental para a realização do trabalho e o alcance dos objetivos pretendidos. “O Ministério Público Estadual, assim como a Justiça Estadual e demais órgãos do sistema judiciário buscam, sempre, a prestação jurisdicional com qualidade. Nesta semana, especificamente, tivemos o orgulho de contribuir para que a Vara de Urucará desse cumprimento às metas do CNJ. Sempre que requisitado, da mesma forma que procedemos nesta semana, procuraremos colaborar com este trabalho, dando respostas significativas à sociedade”, declarou o promotor.

Os trabalhos do Judiciário também contaram com a colaboração do defensor público Marco Aurélio Martins da Silva.