Manaus, 04/05/2024

Amazonas

COORDENADORIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE LEVA ORIENTAÇÕES A ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA

Coordenadoria de Infância e Juventude leva orientações a estudantes da rede pública. Foto: Chico Batata
Coordenadoria de Infância e Juventude leva orientações a estudantes da rede pública. Foto: Chico Batata
09/04/2019 08h29

A Coordenadoria da Infância e Juventude (COIJ) deu início, nesta semana, ao novo ciclo de programações das “Jornadas de Justiça e Cidadania”, por meio das quais, no decorrer do ano, levará orientações a estudantes da rede pública.

Com a participação da coordenadora da COIJ, juíza Rebeca de Mendonça Lima, as atividades foram iniciadas nesta segunda-feira (8) com palestra sobre “Prevenção ao Bullying” ministrada para alunos da escola municipal Fábio Lucena, localizada no bairro Nova Esperança, na zona Oeste de Manaus.

O objetivo da COIJ, com a iniciativa, é aproximar o Poder Judiciário da comunidade e levar instruções aos estudantes, propiciando a estes, instruções acerca de temas de seu cotidiano, auxiliando o educando a dar importância ao debate sobre a cidadania para melhor exercê-la. “Acreditamos que este é um trabalho essencial, por meio do qual levamos o Poder Judiciário até as escolas, e em uma linguagem acessível ao público infanto-juvenil trataremos, no decorrer do ano, sobre a prevenção à violência e sobre outros temas de igual importância”, explicou a juíza Rebeca de Mendonça Lima.

A coordenadora da COIJ comentou sobre a importância da parceria com as Secretarias de Educação do Estado e do Município e mencionou que, com as “Jornadas de Justiça e Cidadania”, o Tribunal, por meio da COIJ, pretende colaborar com o projeto pedagógico desenvolvido pelas escolas. “Neste ano, pretendemos tratar com os estudantes sobre a prevenção ao bullying, sobre o combate à violência e sobre a prevenção ao abuso e à exploração sexual, auxiliando os projetos de cidadania que são desenvolvidos, no dia a dia, pelas Secretarias Estadual (Seduc) e Municipal (Semed) de Educação”, comentou a juíza Rebeca de Mendonça Lima.

Nova Esperança

No bairro Nova Esperança, a juíza coordenadora da COIJ abriu as atividades conversando com estudantes de faixa etária entre 10 e 12 anos de idade.

Na escola municipal Fábio Lucena, aproximadamente cem alunos, no dia temático de atividades, acompanharam à palestra “Prevenção ao Bullying”, ministrada pela técnica da Gerência de Ações Complementares e Programas Especiais da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Maria Eliana Mendes Hayden.

Na oportunidade, a palestrante destacou que a parceria com o Tribunal de Justiça, por meio da COIJ, será fundamental para os objetivos da gestão escolar.  “Em nossa rede municipal temos a campanha de combate ao bullying escolar, que alcança mais de 400 centros de ensino municipais nos quais, dede o mês de março, a Semed está abordando o tema com as crianças e os jovens. Desta forma, o Tribunal de Justiça, por meio da COIJ, fortalecerá este trabalho”.

Prevenção ao bullying

A pedagoga da escola municipal Fábio Lucena, Renata Aimane, comentou que o tema – prevenção ao bullying – foi selecionado estrategicamente pelos coordenadores da atividade. “Nossos professores e todo o corpo técnico da escola está unindo forças para combater o bullying no ambiente escolar e elevar a auto-estima dos educandos, visto que alguns vinham sendo vítimas de bullying, o que, dentre outras consequências, comprometia o desenvolvimento deles nas atividades educacionais. Com o auxílio da COIJ reforçamos esta temática, trasmitindo a eles, a necessidade de respeitar e conviver harmonicamente com as diferenças”, disse.

Sobre a temática, a juíza Rebeca de Mendonça Lima acrescentou que a orientação é necessária e urgente. “O bullying está presente no dia a dia de nossos estudantes e o esclarecimento e a orientação são o caminho para a prevenção. Há de se destacar que, muitas vezes, a pessoa que pratica o bullying, nem se dá conta de como pode afetar aquele que é ofendido. Nosso objetivo, portanto, é auxiliar os pedagogos e professores neste trabalho de orientação e prevenção”, concluiu a coordenadora da COIJ.

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