“Bush pai”, apelido que ganhou após a eleição do filho George W. Bush, faleceu aos 94 anos na última sexta-feira. Ele sofria do mal de Parkinson.
O 41º presidente dos Estados Unidos será velado de acordo com o protocolo dos funerais de Estado, organizado com precisão militar pela força do Pentágono responsável pela proteção na capital.
O presidente Donald Trump pediu que o Boeing 747 presidencial buscasse o caixão no Texas para levá-lo a Washington. Durante os voos com o corpo do 41º presidente americano, o Air Force One é chamado de “Special Air Mission 41”.
Tradicionalmente, a aeronave é chamada de Air Force One apenas quando o presidente Donald Trump está a bordo.
“Bush pai”, republicano, não votou em Trump em 2016 e chegou a chamá-lo de “pretensioso”, mas o atual ocupante da Casa Branca pretende prestar todas as honras.
George W. Bush, filho do falecido e igualmente ex-presidente, e outros parentes embarcaram no avião presidencial para Washington. Seu cão fiel, o labrador Sully, que o acompanhou desde a morte da ex-primeira-dama Barbara Bush, em abril, também deve participar das homenagens.
Labrador Sully acompanhou o ex-presidente George W. H. Bush — Foto: Twitter Jim McGrath/ Reprodução
Em Washington, o caixão ficará exposto sob a cúpula do Capitólio, sede do Congresso americano, a partir desta noite. Uma guarda de honra vigiará o caixão por mais de 37 horas, dia e noite.
Na quarta-feira, dia do luto nacional, o funeral acontecerá na Catedral Nacional, em Washington, como foi o caso dos ex-presidentes Eisenhower, Reagan e Ford.
Depois, o corpo de “Bush pai” voltará para casa, no Texas. Outro funeral será realizado na Igreja Episcopal de St. Martin, em Houston.
Um trem levará o caixão para o campus da Universidade do Texas, onde fica a Biblioteca Presidencial George Bush, atrás da qual será enterrado junto com sua esposa Barbara, que morreu em abril, e Robin, sua filha, que morreu de leucemia aos 3 anos de idade.
George H.W. Bush sofria de Parkinson, doença que há muitos anos o impedia de caminhar. Mesmo em cadeira de rodas, o ex-presidente continuou fazendo diversas aparições públicas, mas sua saúde foi se tornando cada vez mais frágil.