Reconhecido como um movimento que chama atenção para causas de justiça social, a ‘Cultura do Cancelamento’, criada há alguns anos atrás, vem ganhando força na internet. A princípio, o movimento era uma maneira de dar voz aos grupos oprimidos e influenciar nas ações, políticas, de marcas e até figuras públicas.

Atualmente, o movimento tem ganhado mais espaço a cada dia, principalmente entre os internautas em redes sociais como o Twitter. Porém, muitas falas tem sido motivação para discurso de ódio sem filtros sobre as consequências das palavras.

O termo “cultura do cancelamento” foi eleito como o termo do ano em 2019, pelo Dicionário Macquarie, que todos os anos seleciona as palavras e expressões que mais caracterizam o comportamento de um ser humano.

Nos últimos meses, algumas pessoas foram alvos de cancelamento na internet por diversos motivos. Um dos casos mais comentados foi do casal que, em desacato ao um fiscal, soltou a frase “Cidadão não, Engenheiro Civil, formado, melhor do que você!”. Na mesma semana do acontecimento, o casal teve as redes sociais hackeadas e ambos foram demitidos de seus empregos.

Entre alguns famosos que foram cancelados por diversos motivos, uma vez que não tem uma regra pra tal, foram o cantor Gusttavo Lima, a influencer Gabriela Pugliesi, MC Livinho, MC Kevin, Tayla Aiala, Emma Hatso,  Anitta, o ex-bbb Prior entre muitos outros. Os motivos foram os mais diversos como festas em meio a pandemia, agressão, racismo, etc.

Uma pessoa ser cancelada significa que ela fez ou disse algo errado, que não é tolerado no mundo de hoje. As consequência são atos como esquecimento na internet, perca de emprego, pressões psicologias, depressão, carreira e vida arruinada. Tudo e muito mais por conta do cancelamento virtual.

Da redação com informações do Canaltech