Circula nos bastidores do Estado que Alexandre Henrique Araújo  o  ‘todo poderoso’ da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) é lerdo, mas para perseguir funcionários do órgão é ágil demais. Perto dele sempre está o incansável e fiel escudeiro que, aliás, é seu primo, conhecido por “Neto”, que cuida da área financeira do órgão. O que causa estranheza é a união da dupla dinâmica, pois sempre que Araújo assume uma pasta o primo vai junto. Seria tal postura o famigerado nepotismo? que é o favoritismo para com parentes pelo poder público, que é a autoridade exercida por demais parentes do papa na administração eclesiástica?

“Toda vida que ele (Alexandre Araújo) assume qualquer coisa ele leva o primo pra ser o gestor das finanças e aí circula na Secretaria de Estado da Produção Rural  (Sepror)  essa possível fraude tanto no orçamento Estadual, quanto Federal,  via Ministério da Agricultura. A quem interessa o presidente da Adaf ter escondido dados que foram solicitados na época 2020?  (A relação das revendas de agrotóxicos no Amazonas com os nomes dos responsáveis técnicos). Os dados passados ao Ministério Público são reais? até onde sei não foi feito quase nada. Seria interessante solicitar que tais informações enviadas ao MP fossem auditadas” questionou  veementemente uma fonte do Portal do Generoso que não quer se expor por medo de represália.

Suspeita de Fraude

As suspeitas de fraude na gestão do Diretor Presidente da ADAF, Alexandre Henrique Araújo, começaram quando um profissional solicitou  da ADAF , em 2020, a relação das revendas de agrotóxicos no Amazonas com os nomes dos responsáveis técnicos e o presidente da ADAF Alexandre Freitas Araújo negou dar os dados sob alegação de serem de cunho pessoal relativas a atividade empresarial de pessoas físicas e jurídicas e que tem tratamento diferenciado na Lei de Acesso a informação e que caberia a ADAF restringir o acesso da informação solicitada.

Depois de ter sido denunciado ao Ministério Público, em dezembro de 2020, por sonegar o acesso a informação de interesse público/profissional e de improbidade administrativa e após ser demonstrado que o mesmo mentiu na sua defesa para negar o acesso a informação,  o  Ministério Público  acatou a denuncia e notificou o Diretor Presidente da ADAF , para tornar pública a relação de revendas de agrotóxicos com o nome responsável técnico.

ADAF

A Agencia de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas – ADAF é responsável pela fiscalização do comércio de agrotóxicos e registrar os estabelecimentos comercias que revendem agrotóxicos, onde os estabelecimentos devem ter um responsável técnico.