As eleições legislativas dos Estados Unidos registraram um recorde de mulheres eleitas para o Congresso, com 113 representantes e senadoras, frente às 107 que ocupavam cadeiras até agora, segundo a imprensa americana.

No total, 103 mulheres foram eleitas na terça-feira e se somaram às 10 senadoras que não tinham suas cadeiras em jogo nestas eleições, informa o jornal digital “Politico”.

As mulheres, muito críticas com o presidente dos EUA, Donald Trump, impulsionaram principalmente o avanço eleitoral dos democratas, que conseguiram recuperar o controle da Câmara dos Representantes.

A nova-iorquina Alexandria Ocasio-Cortez, democrata latina de 29 anos e que se transformou na congressista mais jovem da história dos EUA, é um claro símbolo desse avanço.

Outras mulheres destacadas que chegaram pela primeira vez à Câmara dos Representantes têm ascendência africana, são indígenas ou pertencem à comunidade LGBT.

Ilhan Omar, nascida na Somália em 1981, e Rashida Tlaib, filha de imigrantes palestinos, serão as primeiras muçulmanas no Congresso.

Além disso, em janeiro duas indígenas se sentarão pela primeira vez na Câmara dos Representantes: Deb Haaland (Novo México) e Sharice Davids, que será a primeira pessoa abertamente LGBT do Kansas no Congresso.

Nas primeiras eleições dos EUA após o nascimento do movimento #MeToo (Eu Também), várias mulheres alcançaram pela primeira vez cargos eletivos, como a republicana Marsha Blackburn, primeira mulher senadora na história do Tennessee.