Em dez anos de atividades, Eastjam consolidou-se como instrumento de capacitação; gestão de pessoas e de estímulo ao aperfeiçoamento de servidores e estagiários que atuam e colaboram com o Poder Judiciário Estadual.

Criada pela Lei n.º 76, de 2010, e pela Resolução n.º 17, de junho do mesmo ano, a Escola de Aperfeiçoamento do Servidor do Tribunal de Justiça do Amazonas (Eastjam) celebra nesta semana 10 anos de fundação.

Neste período, integrando a estrutura administrativa do Tribunal de Justiça do Amazonas, a Eastjam consolidou-se como instrumento de capacitação; recrutamento; gestão de pessoas e de estímulo ao aperfeiçoamento de servidores e estagiários que atuam e colaboram com o Poder Judiciário Estadual.

Sua criação ocorreu no segundo semestre de junho de 2010 por determinação do desembargador Domingos Jorge Chalub Pereira, à época presidente do TJAM, sendo a escola instituída em virtude da necessidade da gestão do Tribunal favorecer o aperfeiçoamento profissional de seus servidores em “Gestão de Pessoas e Gestão de Processos”, sendo esses segmentos metas do Poder Judiciário Nacional naquele ano.

À época de sua criação, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estava iniciando as atividades relacionadas ao planejamento estratégico dos Tribunais, suscitando a necessidade das Cortes estabelecerem estratégias de capacitação de seus quadros.

Nestes dez anos, a Eastjam teve como coordenadores os desembargadores Cláudio César Ramalheira Roessing (entre 2010 e 2014); Paulo César Caminha e Lima (entre 2014 e 2016); João de Jesus Abdala Simões (2016 a 2018) e Domingos Jorge Chalub Pereira (2018 a 2020).
Em todo este período, seguindo as diretrizes dos magistrados coordenadores, a Eastjam tem como diretora a psicóloga e analista judiciária do TJAM, Wiulla Inácia Garcia Alves.

Segundo Wiulla, no momento em que a Eastjam celebra dez anos de atividades, a ocasião é propícia para comemorar os resultados alcançados e apresentar um balanço, à sociedade, aos servidores e magistrados da Justiça Estadual, acerca das diversas ações e inúmeros projetos executados. “É, sobretudo, um momento festivo, no qual rememoramos as conquistas e renovamos o compromisso de contribuir com o aperfeiçoamento dos servidores da Justiça Estadual consequentemente beneficiando a sociedade a quem se destina toda a rotina de trabalho daqueles que atuam no Poder Judiciário Estadual”.

Conforme a diretora, é um momento propício, também, para agradecer a todos que se empenharam, no decorrer de uma década, em favorecer, por meio da Eastjam, o aperfeiçoamento daqueles que atuam no Judiciário Estadual. “Nestes 10 anos, a Eastjam enfrentou vários desafios e contou com a contribuição de parceiros, além de profissionais que contribuíram muito para suas atividades. Alguns já saíram e outros permanecem desde sua implantação. Esse 10.° ano, que é muito significativo, acontece justamente em meio a um período desafiador de pandemia e de transição de gestões, tempo em que buscamos reafirmar o compromisso da escola para que o TJAM possa pensá-la para o futuro”, citou Wiulla Garcia.

Balanço

Desde sua instituição, em junho de 2010, foram inúmeros projetos desenvolvidos e executados pela Eastjam. No entanto, conforme a diretora da escola, alguns merecem destaque por seu impacto.

Dentre a diversidade de iniciativas, Wiulla Inácia Garcia, elencou algumas. “A implantação dos cursos de formação inicial para os servidores, sendo esta uma providência importante, pois foi a primeira pela qual o TJAM passou a capacitar e integrar seus novos concursados; a aplicação de provas de concurso público para servidores em 8 (das 10) sub-regiões do Amazonas, onde fomos pioneiros, sem a necessidade de contratação de bancas examinadoras externas; a realização de curso de habilitação para o teletrabalho (que contribuiu para a consolidação deste programa do TJAM, que já é referência para o País; o ‘Projeto Monitoria’, por meio do qual capacitamos servidores para disseminar práticas que favoreceram, em cada unidade judiciária o atingimento de Metas Nacionais; a formação de instrutores internos, onde valorizamos as habilidades de nossos servidores capacitando-os para atuar como professores/monitores em cursos internos e a regulamentação da Portaria n.º 168, de janeiro de 2019, que incentivou e liberou nossos servidores a participar de cursos (de até 40h) sem prejuízo às suas cargas horárias no Tribunal”, mencionou a diretora da Eastjam.

Referência

Wiulla Inácia Garcia destacou, por fim, o trabalho da Eastjam para organizar e gerenciar o processo de estágio de estudantes universitários e de ensino médio, na Justiça Estadual. “Este é um projeto grandioso e que merece um capítulo à parte na história da Eastjam. Desde que a escola foi implementada, passamos a coordenador o processo de estágio que envolve a elaboração e aplicação das provas de seleção; recrutamento; lotação e acompanhamento de centenas de estudantes que atuam como estagiários em unidades do TJAM em todas as comarcas do Amazonas (capital e interior). É importante frisar que diferente de outros órgãos que contratam empresas terceirizadas para gerenciar este o processo, todo este trabalho, no Judiciário Estadual, é realizado pela Eastjam”, informou a diretora.

Ainda sobre o processo de estágio, Wiulla Inácia Garcia, informou que centenas de estudantes participam das provas de seleção anualmente. “Fazendo do TJAM uma referência no segmento, conforme relatado por membros da comunidade acadêmica e de empresas públicas e privadas, que nos procuram para socializarmos nossa experiência em recrutamento e seleção para estágio”, concluiu a diretora da Eastjam.