Manaus, 05/05/2024

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ESPECIALISTA ALERTA PARA CASOS DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS QUE AUMENTAM EM PERÍODO DE CHUVAS

ESPECIALISTA ALERTA PARA CASOS DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS QUE AUMENTAM EM PERÍODO DE CHUVAS
27/01/2019 19h30

Infecções do trato respiratório estão entre as mais frequentes infecções humanas, sendo as do trato respiratório inferior muitas vezes letais, principalmente em pacientes hospitalizados. Épocas do ano onde a instabilidade do clima é mais frequente, como nos períodos chuvosos, diversas dessas infecções atingem centenas de pacientes.

No entanto, para otimizar os procedimentos de tratamento dessas infecções, é muito importante a correta identificação do agente causador, assim como o conhecimento do padrão de sensibilidade desse agente diante dos diversos antimicrobianos, frequentemente, utilizados na prática médica. Para se ter uma ideia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as infecções respiratórias são a terceira causa mundial de morte em adultos, sendo a pneumonia a grande representante.

De acordo com a médica generalista do Hapvida, Martha Batista Guimarães, durante o período da sazonalidade, aumentam de forma significativa, os casos de infecções respiratórias agudas, principalmente nos grupos de risco, formado por crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa. “Tais infecções podem ter como causa diversos agentes, sendo o principal, o Vírus Sincicial Respiratório, daí muito comumente, receberem a denominação de viroses respiratórias”, disse.

Segundo a médica, a transmissão acontece por contato direto com secreções respiratórias de pacientes, como à tosse. “Os principais sintomas são: febre, sensação de garganta arranhando, além de espirros, obstrução nasal, rinorreia, estes estão sempre presentes. Crises de asma também costumam aparecer nesses casos”, completa.

O Ministério da Saúde explica que, para a redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais de prevenção, como: frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento ou após tossir e espirrar, utilização de lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados, evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza, e, principalmente, adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Já com relação a pacientes que apresentem sintomas de gripe, as principais formas de se assegurar que não terá quadro evolutivo é evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas), restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação, evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados. “Não existe tratamento especificamente direcionado para as viroses respiratórias e sim, medidas de suporte que podem diminuir o risco”, finaliza.

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