Ele destacou que os municípios devem ser o foco da organização da legislação na área de educação.
“É o município que deve ser o foco na organização da nossa legislação educacional, olhando para as diferenças regionais e levando em consideração os interesses dos cidadãos onde eles residem”, registrou no texto.
“O sistema educacional deve olhar mais para as pessoas ali onde elas residem: nos municípios”, acrescentou.
Rodríguez ainda ressaltou que é preciso recolocar a educação básica e os ensinos superior, profissional e tecnológico “em patamares que nos posicionem em destaque no contexto internacional”.
O futuro ministro afirmou que se observa uma “desvalorização” dos professores de ensino fundamental e médio e criticou o modelo de educação brasileiro.
“O Estado brasileiro, desde Getúlio Vargas, formatou um modelo educacional rígido que enquadrava todos os cidadãos, olhando-os de cima para baixo, deixando em segundo plano a perspectiva individual e as diferenças regionais”, disse.
Leia a íntegra do texto divulgado pelo futuro ministro:
Tive a honra de ser nomeado Ministro de Educação pelo presidente eleito Jair Messias Bolsonaro. O motivo que m
Quero deixar claro que o meu desejo é cumprir a contento o ideal proposto pelo nosso presidente eleito. A legislação e a gestão da Educação devem ir ao encontro das expectativas da sociedade. Devem levar em consideração primordialmente a dignidade das pessoas envolvidas, tanto os alunos quanto suas famílias, tanto os professores quanto os administradores.
A instrumentalização ideológica da educação em aras de um socialismo vácuo terminou polarizando o debate ao longo dos últimos anos.
Pretendo colocar a gestão da Educação e a elaboração de normas no contexto da preservação de valores caros à sociedade brasileira, que, na sua essência, é conservadora e avessa a experiências que pretendem passar por cima de valores tradicionais ligados à preservação da família e da moral humanista. A preservação de um pano de fundo de respeito à pessoa humana é fundamental.
Não à discriminação de qualquer tipo. Não à instrumentalização da educação com finalidade político-partidária. Sim a uma educação que olha para as pessoas, preservando os seus valores e a sua liberdade.
Precisamos recolocar a nossa Educação Básica, Superior, Profissional e Tecnológica em patamares que nos posicionem em destaque no contexto internacional. Assistimos a uma desvalorização da figura dos professores, notadamente no Ensino Fundamental e Médio. Ora, essa situação negativa deve ser revertida mediante uma política educacional que olhe para as pessoas. O sistema educacional deve olhar mais para as pessoas ali onde elas residem: nos municípios.
O Estado brasileiro, desde Getúlio Vargas, formatou um modelo educacional rígido que enquadrava todos os cidadãos, olhando-os de cima para baixo, deixando em segundo plano a perspectiva individual e as diferenças regionais.
Tocqueville frisava que o município é a escola primária da democracia. É o município que deve ser o foco na organização da nossa legislação educacional, olhando para as diferenças regionais e levando em consideração os interesses dos cidadãos onde eles residem. “Menos Brasília e mais Brasil”, apregoou o candidato presidencial eleito durante a campanha. Pretendo tornar realidade esse ideal.
Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
Ricardo Vélez Rodríguez, Ministro da Educação Indicado