26/08/2019 16h00
Todos os anos a igreja católica realiza nas primeiras semanas de setembro o Grito dos Excluído, nesse ano vem com o tema “Vida em primeiro lugar” e com o lema “Este sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”. O evento é organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em parcerias com as prelazias, dioceses e arquidiocese brasileiras.
A arquidiocese de Manaus realizará neste ano, o 25º grito dos excluídos no município de Iranduba, o evento será realizado no dia 5 setembro e a concentração será as 16 horas na rotatório do cacau pereira, próxima a fábrica de cerâmica. O evento contará com a presença do Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castrini, de padres e movimentos sociais.
“Iremos abordar a situação da água, o projeto do Porto das Lajes, o suicídio na Juventude, o ataque aos Povos indígenas e o Sínodo para Amazônia”, comentou Patrícia Cabral, membro da comissão organizadora do evento.
Sobre o grito dos excluídos
A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.