Manaus, 28/04/2024

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MAIA DIZ QUE BOLSONARO DEVE CONVERSAR COM QUE ‘AINDA ESTÁ EM DÚVIDA’ SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

MAIA DIZ QUE BOLSONARO DEVE CONVERSAR COM QUE ‘AINDA ESTÁ EM DÚVIDA’ SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
03/04/2019 17h00

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (3) que o presidente Jair Bolsonaro deve conversar com “aqueles que ainda estão em dúvida” sobre a reforma da Previdência.

Maia deu a declaração quando foi questionado se iria se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro para uma conversa. Na semana passada, a relação de Maia e Bolsonaro teve um desgaste, com trocas de declarações ásperas dos dois lados. Um dos motivos para o atrito foi a insatisfação de Maia com o que chamou de falta de articulação do governo em torno da reforma da Previdência.

Na madrugada desta quarta-feira, quando embarcava de volta ao Brasil depois de viagem oficial a Israel, Bolsonaro disse que jogaria “pesado” pela aprovação da reforma da Previdência. Ele mencionou um jantar na próxima sexta-feira (5), organizado pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), ao qual Maia estaria presente.
O presidente da Câmara afirmou que, se for convidado, “é óbvio” que vai ao encontro de Bolsonaro.

“Olha, claro que, convidado pelo presidente, é óbvio que eu vou sempre conversar. Só digo que o assunto que ele quer conversar eu já estou defendendo. Então é importante ele construir a agenda com aqueles que ainda estão em dúvida”, afirmou Maia.

Maia foi questionado em seguida se tinha alguma resistência a se encontrar com Bolsonaro.
“De jeito nenhum. Acabei de dizer que, convidado, é óbvio que eu vou ao encontro do presidente. Só digo que, para tratar de Previdência, esse tema eu já defendo há muitos anos”, respondeu o presidente da Câmara.

Maia ainda afirmou que não foi convidado para nenhum encontro com Bolsonaro e ponderou que, na opinião dele, primeiro o presidente deve se reunir com partidos políticos.

Encontros com partidos

Nesta quinta-feira (4), Bolsonaro tem na agenda previsão de conversa com dirigentes de seis partidos: PRB, PSD, PSDB, PP, DEM e MDB.

Na semana que vem, ele deverá se reunir com mais cinco siglas.
De acordo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a intenção é “abrir as portas” para a construção da base aliada do governo.

 

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