21/08/2019 12h30
Com medidas de gestão e controle implementadas pela
Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead), o Governo do Amazonas já
economizou, este ano, mais de R$ 3,2 milhões no consumo de combustíveis pela
frota de veículos de secretarias, órgãos e entidades que compõem o Executivo
Estadual. Os gastos com essa despesa tiveram redução de 11,5% nos primeiros
sete meses de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. A redução
desses gastos é uma determinação do governador Wilson Lima, como uma das
medidas para equilíbrio das contas públicas.
Para promover essa economia, a atual gestão da Sead passou a
utilizar ferramentas do sistema de controle do consumo de combustíveis que já
estavam disponíveis desde outros governos, como informa a secretária de
Administração e Gestão, Inês Carolina Simonetti.
“Anteriormente, o sistema era subutilizado. Definimos
padrões como a capacidade do tanque de cada veículo, os quilômetros percorridos
a cada tanque cheio e o intervalo de tempo entre os abastecimentos. Agora, tudo
é monitorado pelo sistema, que não permite, por exemplo, que um novo
abastecimento ocorra antes de os litros de combustível colocados no
abastecimento anterior serem consumidos quase que na totalidade. Esse consumo
também deve ocorrer dentro de um espaço de tempo que leva em conta quantos
quilômetro esse veículo percorre com um litro”, explicou.
Outros processos de parametrização implantados pela Sead
são: auditoria no cadastro dos veículos, quantidade de abastecimento por turno,
vistoria do hodômetro. Tudo isso permitiu um consumo equivalente a R$ 24,9
milhões este ano, contra R$ 28,1 milhões em 2018.
A frota é abastecida em postos cadastrados. O preço pago
pelo Estado é o valor na bomba. Na capital, nos primeiros sete meses de 2019,
as médias dos valores dos tipos diesel (comum e S-10) cobrados pelos postos
foram acima dos praticados no mesmo período de 2018.
Este ano, o diesel comum custou, em média, por litro, R$
3,95, R$ 0,21 mais caro que no ano passado. O litro do diesel S-10, em média,
custou R$ 3,79 em 2019, R$ 0,17 mais caro que o valor pago em 2018. Este ano, o
Estado pagou, em média, R$ 4,22 pela gasolina, R$ 0,10 a menos que em 2018.
No interior, de janeiro a julho 2019, foi pago um valor
maior, em média, pelos três tipos de combustíveis usados pela frota do Estado.
O litro do diesel comum foi R$ 0,24 mais caro. Foi pago R$ 0,43 a mais pelo
litro do diesel S-10. Pelo litro da gasolina, foi pago R$ 0,14 a mais em
relação a 2018.
“Mesmo com o combustível mais caro, nos casos dos tipos de
diesel, conseguimos reduzir essa despesa aumentando a frota. Nenhuma das nossas
medidas representam que deixamos de prestar os serviços de responsabilidade do
Governo. Pelo contrário, aumentamos a presença do Estado incrementando a
frota”, destacou Inês.
Na capital, foram abastecidos em 2019, em média, 2.282
veículos por mês este ano. No ano passado, eram 2.185 veículo. Ou seja, este
ano, para garantir e ampliar os serviços prestados à população, 102
veículos/mês a mais são abastecidos na capital, em relação ao ano passado.
No interior, são 134 veículos/mês a mais abastecidos. Nos
municípios do interior, somados, 800 veículos, foram abastecidos em média por
mês este ano. No ano passado, eram 666 veículos/mês.
Os veículos a mais, reforçam, principalmente, as frotas do
Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do
Amazonas (Idam) e dos órgãos e compõem o sistema de Segurança Pública. Alguns
desses veículos circulam na capital, mas a maioria foi enviada ao interior.