Manaus, 05/05/2024

Esporte

Manaus chega à final do Barezão com números superiores ao do Amazonas

Manaus chega à final do Barezão com números superiores ao do Amazonas
12/04/2024 13h51

Amazonas e Manaus decidem quem será o grande campeão do Barezão 2024 no próximo domingo, às 17h no estádio Roberto Simonsen, no Sesi – Clube do Trabalhador. O confronto coloca frente dois clubes que recentemente protagonizaram os principais momentos do futebol amazonense nos últimos anos.

Os cenários de ambos os times apresentam contextos diferentes. O Amazonas se preocupou em garantir no primeiro turno todas as possibilidades de Copas em 2025 e fez isso com êxito. Venceu o turno inicial e viveu momentos importantes, como as duas classificações na Copa do Brasil. Mas atualmente vive um momento de baixa. A eliminação na Copa Verde e a queda nas quartas de final do returno do Barezão acenderam um sinal de alerta na Onça.

Já o Manaus fez o caminho inverso, após um primeiro turno irregular, o clube mudou a comissão e vive momento mágico na temporada. Venceu com autoridade o segundo turno e chega para a finalíssima invicto no Barezão desde que Renatinho Potiguar assumiu a equipe. 

Mais que isso, viu a produtividade aumentar e chega para a final com números superiores ao da Onça-Pintada. O credenciando como uma força importante a ser considerada no domingo.

Gavião voando baixo

No confronto de números, o Manaus chega para definir o estadual com melhor defesa, melhor ataque e artilharia da competição. 

No quesito produtividade, o ataque do esmeraldino foi impecável. Em 13 jogos, o clube anotou 26 gols e tomou apenas sete. Somente no segundo turno, o clube foi às redes em 20 oportunidades, e mais triplicou a produtividade. Já que no primeiro turno, a equipe marcou apenas seis gols

A alta eficiência ofensiva entregou a Rafael Ibiapino a artilharia da competição com seis gols – três gols no 1º turno e outros três no 2º turno -, seguido de perto por Sassá, com um a menos na contagem. 

A defesa esmeraldina também melhorou o desempenho em campo. Dos sete gols sofridos, apenas dois aconteceram na ‘segunda perna’ da competição. Com um detalhe importante, nenhum gol sofrido no mata-mata. A última vez que o Manaus foi vazado, foi no dia 20 de março em jogo contra o Nacional pela 3ª rodada do segundo turno. A partida terminou empatada em 1 a 1. 

Onça menos produtiva

Por outro lado, o Amazonas viu seus números derreterem no returno. Dos 23 gols marcados em todo o campeonato, 16 gols no primeiro turno – número que representa mais da metade dos gols, estatísticas positivas que levaram o clube a ficar com a taça do primeiro turno. Contudo, no returno, a Onça marcou apenas – seis na fase de grupos e um no mata-mata. 

A defesa do Amazonas também viveu momentos de altos e baixos. O clube ficou na casa dos dois dígitos em gols tomados. Foram 12 tentos sofridos em 13 jogos, com média de 0,92 gols sofridos por jogo. Número alto se comparado ao próprio Manaus que tem média de 0,54. 

No returno, somente duas vezes o Amazonas saiu de campo sem levar gol. Na abertura contra o Nacional – empate em 0 a 0 – e na vitória sobre o Unidos do Alvorada, em jogo que foi finalizado em 2 a 0. 

No caso específico do Amazonas, é preciso levar em consideração que Luizinho Vieira utilizou durante todo o returno, equipes alternativas na fase de grupos, apostando em uma mescla com titulares somente nas quartas de final, onde acabou eliminado pelo RPE Parintins. Apesar desta nuance, os números apontam um pequeno favoritismo estatístico para o Manaus na decisão do returno. Levando em consideração apenas números finais da competição.

Fonte: Portal Acritica

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