02/08/2019 13h30
Sandra Telma da Silva Cabral, de 37 anos, era procurada por
ser mentora de um esquema criminoso que causou um prejuízo estimado em R$ 575
mil a donos de uma agência de turismo na capital.
Na manhã desta quinta-feira, 01/08, por volta das 9h, Sandra
compareceu espontaneamente na Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e
Defraudações (DERFD). Ao comparecer no local, um mandado de prisão temporária
em nome dela, foi cumprido pela equipe da especializada, por associação
criminosa e furto qualificado mediante fraude.
De acordo com o delegado Demetrius Queiroz, adjunto da
DERFD, o esquema criminoso comandado por Sandra, dentro da empresa, vinha
ocorrendo desde 2016 e envolvia mais três ex-funcionários da agência. “Adryeny
do Socorro Costa Aboim, 38, nos procurou no início de julho deste ano e delatou
os comparsas. Por ter colaborado com as investigações em torno do caso, ela foi
indiciada pela prática criminosa”, argumentou.
Após delatar o grupo, Adryeny comunicou os comparsas sobre a
decisão. Laci Jeronimo Alves, 59, e Rodrigo Santos de Almeida, 35, compareceram
espontaneamente ao prédio da DERFD na última sexta-feira (26/7), acompanhados
dos respectivos delegados. A autoridade policial relatou que as ordens
judiciais em nome dos infratores foram expedidas no dia 19 de julho deste ano,
pela juíza Careen Aguiar Fernandes, da 7ª Vara Criminal.
Ainda de segundo o delegado, “Laci e Rodrigo eram
responsáveis por emitir os bilhetes aéreos para terceiros, enquanto Adryeny era
encarregada de zerar as operações no sistema da empresa, para que os valores
não constassem no controle financeiro da agência. O esquema foi arquitetado por
Sandra Telma, que trabalhava há mais de 15 anos no estabelecimento”.
Assim como os comparsas, Sandra Telma foi indiciada por furto qualificado mediante fraude e associação criminosa, mas não será recolhida em unidade prisional na cidade, por apresentar alvará de soltura concedido pela Justiça.
Demetrius Queiroz assegurou que as equipes da especializada estão intensificando as diligências com foco em defraudações. “Sabemos que crimes desta natureza, além de movimentarem milhões de reais de forma ilícita, prejudicam inúmeros empreendimentos que fomentam a economia do estado e geram empregos”, justificou.