O trânsito apresentou forte retenção nas proximidades da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) na manhã desta terça-feira (28). Além da chuva que atingia a capital, dezenas de motoristas de aplicativos pararam seus carros nas vias que ficam à frente do órgão público em protesto contra os valores cobrados pela gasolina.

João Rodrigues, líder da manifestação, disse ao Portal do Generoso que o sentimento que a categoria tem é “de ser assaltado” a cada vez que precisam abastecer os veículos nos postos de combustível da cidade.

“Queremos pagar um preço justo”, pontuou João, destacando que os motoristas ficarão em frente à Aleam até serem recebidos pelos deputados. Segundo ele, além de pedir por mais segurança, a principal reinvindicação é pela volta da CPI.

“Queremos que a CPI volte, mas com as pessoas que realmente tenham interesse em defendera população e não quem se deixa ser engolido por cartéis”, ressaltou o motorista.

Trânsito – O Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) estava na Avenida Mário Ypiranga para ajudar na fluidez do trânsito. Os motoristas que ali faziam a manifestação deixaram uma das faixas livres para que outros veículos se locomovessem.

“Não queremos prejudicar ninguém. Ninguém queria estar aqui, parado, sem ganhar dinheiro. Mas político tem medo disso, da população na rua, reivindicando seus direitos”, disse João.

Investigação – Iniciada em fevereiro do ano passado, a CPI dos Combustíveis finalizou os trabalhos em agosto de 2019, após 120 dias de funcionamento, apresentando o relatório final da investigação sobre a composição dos preços de venda dos combustíveis na capital e municípios do interior do estado. O documento apresentado concluiu que havia indícios da prática de cartel.

Da Redação