Manaus, 27/04/2024

Amazonas

Na tribuna, Wilker Barreto agradece ao povo pela reeleição e denuncia falta de água no interior: “Nosso povo está bebendo lama”

Na tribuna, Wilker Barreto agradece ao povo pela reeleição e denuncia falta de água no interior: “Nosso povo está bebendo lama”
05/10/2022 10h50

No retorno das atividades plenárias da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) após a disputa das eleições gerais no último domingo (2), o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) usou a tribuna nesta terça-feira, 4, para repercutir a conquista do seu segundo mandato no Parlamento estadual, após ser reeleito com 24.134 votos. Diante da tribuna, o parlamentar agradeceu a confiança do povo amazonense e reafirmou que irá manter o compromisso de continuar lutando a favor dos interesses do Amazonas.

“Quero agradecer de coração aos mais de 24 mil votos que obtive no último domingo e reafirmo o compromisso para com o povo do Amazonas. Este mandato não é devedor de máquina da Prefeitura nem de Governo, este mandato se deve ao povo, manterei a mesma coerência, o mesmo posicionamento, independente de quem seja o governador”, disse Barreto.

O deputado cobrou que, passado o período eleitoral, a Casa Legislativa volte a legislar para solucionar as problemáticas do Estado e no aprimoramento das políticas públicas. “Hoje inicia-se o trabalho pós-eleição, os problemas do Amazonas continuam e daqui a 60 dias votaremos o orçamento do Estado. Nós temos que ter ações, só se enfrentam as problemáticas do Estado se esta Casa tiver coragem de garantir recursos no orçamento para as políticas públicas”, ponderou o parlamentar.

Falta de água no interior

Ainda na tribuna, Wilker denunciou que as comunidades de Bananal (Tabatinga), Vendaval (São Paulo de Olivença) e Campo Alegre (Santo Antônio do Içá), localizadas na região do Alto Solimões, estão sem água e que os moradores estão consumindo água com lama. O deputado cobrou explicações do Executivo estadual e pediu soluções para o problema constatado nas visitas do parlamentar no local.

“Eu estou fazendo um apelo em nome dos nossos irmãos ribeirinhos do Alto Solimões, que estão bebendo lama, comunidades de 100 a 300 habitantes não têm sequer um poço artesiano. Peço, em caráter de urgência, que o Governo enfrente essa problemática, a sede está matando o nosso povo do interior, um poço artesiano custa R$ 100 mil, mas para comprar um milhão de papel higiênico para o Idam não faltou coragem”, finalizou.

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