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NÚMERO DE CIRURGIAS NO FRANCISCA MENDES É 41% MAIOR QUE O REGISTRADO EM 2017

NÚMERO DE CIRURGIAS NO FRANCISCA MENDES É 41% MAIOR QUE O REGISTRADO EM 2017
08/12/2018 15h00

O Hospital Universitário Francisca Mendes (HUFM) registrou um crescimento de 41% no número de cirurgias realizadas até novembro deste ano, em comparação com todo o ano de 2017. Vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), a unidade já realizou este ano 766 cirurgias. Ano passado, nos 12 meses, o número de procedimentos cirúrgicos fechou em 544.

O HUFM realizou até novembro deste ano 224 cirurgias cardíacas em adultos. Enquanto em todo o ano de 2017 foram 200 procedimentos. O número indica um crescimento de 22%, sem considerar os dados de dezembro que ainda serão computados.

O número de cirurgias cardíacas em crianças realizadas no HUFM também já ultrapassou o de 2017. Naquele ano, o hospital registrou 57 procedimentos. Enquanto até outubro deste ano foram realizadas 85. Um crescimento de 49%.

Outro tipo de cirurgia realizada no HUFM que também apresenta crescimento (51%) é a vascular. Foram 207 procedimentos este ano, contra 137 em 2017.

A cirurgia que mais cresceu na unidade em 2018 em comparação com 2017 foi a cirurgia geral (adulto e pediátrica). Segundo dados do hospital, foram 231 até novembro, contra 150 no ano passado. Um crescimento de 54%.

Segundo a diretora do HUFM, Juliana Dias Palheta, uma das causas para o crescimento da produção no hospital foi a instalação de uma nova máquina de hemodinâmica para a unidade, em outubro de 2017, logo que a atual administração assumiu.“Essa máquina ampliou em mais de 200% a oferta de procedimentos nas áreas cardíaca, neurológica e vascular”, informa Juliana Palheta.

A máquina foi instalada logo no primeiro mês da atual gestão (outubro de 2017). Segundo o secretário estadual de saúde, Francisco Deodato, desde os primeiros dias de administração, a área de cardiologia foi tratada como umas das prioridades desta gestão. “Esta especialidade é muito importante, já que as doenças cardíacas são hoje a segunda causa de morte na população amazonense, depois dos traumas causados por acidentes. Os resultados têm sido muito importantes”, destaca Deodato.

Juliana Palheta ressalta, também, mudanças no fluxo e na informatização de informações das cirurgias programadas, e ações para diminuir a suspensão de procedimentos como fatores importantes para o aumento da produção. “Fizemos um trabalho permanente de controle e investigação dos motivos de suspensão; confirmação de agendamento, na véspera ou até 72 horas do dia marcado, realizada pelo hospital, junto ao paciente ou familiar, repassando o resultado do contato para todos os setores envolvidos no planejamento da assistência”, aponta Juliana.

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