PORTOS DE MANAUS VOLTAM A SER ADMINISTRADOS PELO GOVERNO DO AMAZONAS
31/07/2019 12h06
Em Brasília, na manhã desta terça-feira, 30/07, o Governo do
Amazonas e a Secretaria Nacional dos Portos e Transportes, do Ministério da
Infraestrutura, assinaram um convênio que delega ao Governo do Estado a
responsabilidade de gerenciar os portos da orla da Manaus: Porto de Manaus,
Manaus Moderna, Porto da Panair, a área da antiga Siderama e o Porto da Ceasa.
Assinado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, e pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, entrará em vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU), que poderá ser feita em até 20 dias. O convênio só foi possível de ser firmado devido à extinção da Companhia Docas do Maranhão (Condomar), empresa que administrava os portos.
No ano passado, o Governo do Amazonas chegou a ser
responsável pelos portos, mas a medida foi revogada em dezembro de 2018. Mas
assim que assumiu, o governador Wilson Lima levou o caso ao presidente do
Brasil, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, solicitando
que a gerência dos portos retornasse às mãos do Governo do Estado.
“Mais uma vez, volta para o Estado do Amazonas, a delegação
dos portos. Isso é importante porque, a partir de agora, nós vamos firmar
parcerias com a iniciativa privada para melhorar toda a área portuária,
especialmente a Manaus Moderna e o Porto da Ceasa, que hoje não há uma
definição de quem é que controla a travessia das balsas para ter a ligação com
a BR-319. Então, abrem-se muitas possibilidades para o Estado do Amazonas no
que diz respeito à principal porta de entrada e saída de passageiros e de
cargas”, comentou Wilson Lima.
O governador também informou que, em breve, a orla do São
Raimundo passará a ser responsabilidade do Estado. “A partir de agora, nós
podemos atuar em toda a área da orla, com exceção do São Raimundo, que não
entra neste primeiro momento, mas que também passará para o Estado do Amazonas.
A parte do Roadway já é de responsabilidade do Estado, sendo que a concessão
continua normal, respeitando o contrato que foi feito com o Governo Federal.
Manaus Moderna, Ceasa, Siderama e toda aquela área passa a ser de
responsabilidade do Estado”, afirma.
Wilson também destacou que a delegação dos portos para o
Estado é por tempo indeterminado e que o Governo já deu início a estudos sobre
o melhor aproveitamento da área portuária.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas ressaltou a importância da celebração do convênio para o Estado do Amazonas. “Essa delegação é para que o Amazonas possa gerir o destino dos portos, revitalizar, dar o destino que o porto merece”, declarou.
Também presente na reunião, o diretor-presidente da
Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), Jorge Barroso,
destacou esse é um momento importante para o Estado do Amazonas, que vai passar
a gerir os portos da orla. “Agora, o Estado fica responsável por toda a orla da
margem esquerda do Rio Negro e vai poder agir como nunca pôde antes, porque
sempre quem controlava era o Governo Federal”, comentou Jorge Barroso.
Sobre a BR-319 – Outro assunto tratado durante a reunião foi
sobre a BR-319. “Já temos o compromisso do ministro de que no final do mês de
agosto iremos percorrer a BR-319 e que, em setembro, o Ministério da
Infraestrutura já deverá ter um desenho para realizar um processo licitatório
para a pavimentação do primeiro trecho da BR-319, no município do Careiro da
Várzea, para que a gente possa ganhar tempo e já adiantar a obra. A expectativa
é que na metade do ano que vem essas obras estejam efetivamente acontecendo
nesse trecho, que já está licenciado e já tem todas as licenças ambientais”,
afirma Wilson.
O ministro reiterou a informação de que pretende dar início às obras de 57km, a partir do Careiro da Várzea, já no ano que vem. “Nós estamos trabalhando pra fechar o licenciamento desse primeiro trecho em setembro”, assegurou Tarcísio de Freitas.
O governador, também se reuniu com a ministra da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, para tratar sobre o
terminal pesqueiro do Amazonas. Na reunião foi acordado que o Governo do Estado
fará um estudo de viabilidade econômica para o terminal e depois irá
apresentá-lo ao Ministério, pois, atualmente, o terminal funciona apenas como ponto
de desembarque de pescado.
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