Manaus, 04/05/2024

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Roda de Leitura sobre Infância e Literatura é promovida para alunos de escola pública

Roda de Leitura sobre Infância e Literatura é promovida para alunos de escola pública
25/03/2022 11h03

O projeto acontece neste sábado (26) para alunos da escola municipal Waldir Garcia

Alunos da Escola Municipal Waldir Garcia participam neste sábado, 26, da Roda de Leitura “Infância e Literatura”, dos livros “Das Cinzas Arco-Íris” (Valer) e “O Garoto que Só Queria Comer Tomate” (Chiado Editora), com a participação das respectivas autoras, as escritoras amazonenses Rebeca Reis e Myriam Scotti. O projeto, produzido e mediado pelas escritoras Maria Lucy e Augusta Rodrigues tem o intuito de proporcionar ao público infanto-juvenil o encantamento pelas palavras, pelos textos lidos e, acima de tudo, o prazer em ler. A iniciativa tem o apoio do Concultura e Prefeitura de Manaus.

Os dois livros abordam temas diferentes e relevantes: superação de perdas, adoção animal e a seletividade alimentar. Em “Das Cinzas Arco-Íris”, Rebeca Reis conta a história de Júlia, que superou a perda de um grande amigo de infância, Victor Hugo, quanto teve um ato de compaixão e adotou a cadelinha Nancy, o que fez a vida dela voltar a ganhar novas cores.  Já em “O Menino que só Queria Comer Tomate”, Myriam Scotti conta a história do menino Daniel, que tinha dificuldade em aceitar experimentar novos alimentos e frutas.

“Esse é um tema presente em muitas famílias e foi inspirado na história do meu filho Daniel, que quando era mais novo tinha seletividade alimentar. Sempre recebo convite para essa leitura nas escolas, pois ela também incentiva a busca por uma alimentação mais saudável e o cultivo de hortas nas casas e escolas”, relata Myriam Scotti.

Direcionada ao público infanto-juvenil (6 aos 12 anos), a ação vai contar com leituras dramatizadas das histórias para aproximadamente 40 alunos da escola. Além da leitura, o evento também terá oficina de desenho e pintura.

A escola Municipal Waldir Garcia é uma escola de tempo integral que atua com alunos do Ensino Fundamental I e é uma das instituições com práticas inovadoras e experiência de coletivos e associações familiares. Em 2017 recebeu o Prêmio Itaú-Unicef e o selo do Programa Escolas Transformadoras. Para a diretora da escola, Lúcia Santos, esse tipo de atividade é importante para integrar cada vez mais a escola com a sociedade. “Com as famílias e a sociedade fazendo parte do processo de educação as coisas começam a mudar. Na pandemia enfrentamos muitos desafios para a educação, então precisamos cada vez mais de iniciativas como essas”, afirmou.

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