Manaus, 04/05/2024

Brasil

SEGUNDA MORTE ASSOCIADA AO CONSUMO DE CERVEJA MINEIRA É CONFIRMADA

Foto: Divulgação/Backer cervejaria
Foto: Divulgação/Backer cervejaria
15/01/2020 17h14

18 casos de contaminação foram confirmados 

Mais uma pessoa morreu vítima de complicações decorrentes do quadro de insuficiência renal e alterações neurológicas causado pela intoxicação por uma substância encontrada em amostras da bebida, a cerveja pilsen Belorizontina, da Backer. A vítima é um homem de idade e nome ainda não identificado, que veio a óbito em umas das unidades da rede Mater Dei, em Belo Horizonte.

Há suspeitas de um terceiro caso de morte em que afirma que uma  mulher, moradora da cidade de Pompéu (170 quilômetros de Belo Horizonte). Porém o caso ainda não foi confirmado pela Polícia Civil ou pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais.

A mulher morreu no dia 28 de dezembro e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-MG) já foi notificado. De acordo com informações de parentes, a mulher, que também não foi identificada, esteve na capital mineira entre os dias 15 e 21 de dezembro e consumiu a cerveja Belorizontina nesse período.

Primeira morte registrada

A primeira morte registrada, ocorreu na noite do dia 7 de janeiro, em Juiz de Fora. Exames realizados na vítima antes de morrer confirmaram a presença da substância no sangue. O corpo do paciente, um homem, cujo nome e idade também não foram oficialmente confirmados, foi sepultado no município mineiro de Ubá.

Vários pacientes suspeitos realizaram exames e vestígios da substância foram encontrados no sangue. Também foram encontrados nos vasilhames lacrados de três lotes da cerveja Belorizontina e na linha de produção da fábrica da Backer em Belo Horizonte.

Em nota, a cervejaria afirma que não emprega a substância tóxica na preparação da bebida e que o dietilenoglicol costuma ser utilizado em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes.

A Polícia Civil, também em nota divulgada hoje (15/01) informa já recebeu notificação de 18 casos suspeitos de intoxicação – e que, em quatro destes, confirmam a intoxicação por dietilenoglicol. A Secretaria de Saúde do estado confirma 17 internações.

Todos os pacientes internados por causa da síndrome nefroneural apresentaram sintomas semelhantes – insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, alteração sensório, paralisia, entre outros sintomas.

 

*Texto editado com informações da Agência Brasil

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