09/08/2019 09h54
As empresas de comunicação de todo o Brasil, vem este ano sofrendo uma grande censura e ataques. A repórter do Jornal Acrítica, Larissa Cavalcante, que cobria o depoimento do ex-governador cassado, José Melo, teve nesta quinta-feira (8), o seu celular apreendido e suas fotos e vídeos apagadas por um segurança a pedido da Juíza Ana Paula, da 4a. Vara da Justiça Federal no Amazonas. O jornal Acrítica e o Sindicato dos Jornalistas do Amazonas (SJPAM) emitiram notas sobre o ocorrido.
NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas – SJPAM – e a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ – entidades representativas dos jornalista amazonenses e brasileiros, respectivamente, vêm a público repudiar a postura da juíza Ana Paula, da 4a. Vara da Justiça Federal no Amazonas, que, de forma arbitrária, autorizou um segurança reter o celular da jornalista Larissa Cavalcante, da Editoria de Política do jornal A Crítica, apagando o registro das gravações de vídeo e áudio captadas após depoimento, nesta quinta-feira (08), do ex-governador do Amazonas, José Melo, um dos suspeitos no desvio de recursos públicos, em audiência de instrução do processo da Operação “Maus Caminhos”, nas dependências da sede da Justiça Federal, em Manaus, capital do Estado.
O ato fere princípios constitucionais que asseguram aos jornalistas o livre exercício na atividade profissional, bem como se constituiu em momento de constrangimento à profissional e demais colegas da profissão.
O SJPAM e FENAJ, que assinam a presente Nota Pública, solidarizam-se com a jornalista Larissa Cavalcante, colocando à disposição da profissional a assessoria jurídica das entidades no Amazonas.