Manaus, 01/05/2024

Cidade

Sinepe-AM reúne especialistas para debater principais dúvidas sobre educação inclusiva e o papel dos profissionais

Sinepe-AM reúne especialistas para debater principais dúvidas sobre educação inclusiva e o papel dos profissionais
28/10/2021 16h00

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM) reuniu um grupo de especialistas para debater as principais dúvidas sobre educação inclusiva e a atuação dos profissionais da área no acolhimento das famílias.

Participaram do evento a presidente do Sinepe, Elaine Saldanha, a vice-presidente do sindicato, Laura Cristina Andrade, gestores e coordenadores das escolas associadas. Os especialistas convidados foram a psicóloga escolar, educacional e clínica, Marcela Dantas, a fonoaudióloga Carina Silva, as mediadoras escolar Fabiana Farias e Renata Ramos, a professora e assessora técnica do Conselho Municipal de Educação (CME), Maria do Perpétuo Socorro Lopes Bonetti, o educador ganhador do Prêmio Professor Inovador na Categoria Educação Especial, Walex do Mont e a professora Maria Josiete Lopes Rodrigues, que ficou no 2º lugar na mesma premiação.

A vice-presidente do Sinepe-AM, Laura Cristina Andrade, que conduziu o evento, ressalta que esse momento com os especialistas e representantes das escolas foi muito enriquecedor. “O Sinepe, a pedido dos próprios gestores, organizou esse evento com profissionais experientes do mercado para sanar as dúvidas sobre o tema e com isso oferecer uma educação de qualidade e inclusiva”, disse.

A assessora técnica do CME, Maria do Perpétuo Socorro Lopes Bonetti, destacou a importância dos profissionais das escolas conhecerem a Resolução 011/2016 – CME, que traz procedimentos e orientações a serem adotados pelas escolas de Manaus. O material, diz ela, é bastante completo e conta com informações importantes para as escolas, como, por exemplo, a quantidade de matrículas de estudantes com necessidades especiais que deve ser feita por turma, a necessidade de apresentação de laudo no ato da matrícula, o tipo de suporte que as escolas devem oferecer, entre outras questões.

A psicóloga escolar, educacional e clínica, Marcela Dantas, reforçou a importância do acolhimento e do trabalho em conjunto entre escola, família e profissionais externos como os terapeutas e fonoaudiólogos, em prol do desenvolvimento da pessoa com necessidade especial.

Para ela, educação inclusiva é aquela em que todos tem acesso de fato ao mesmo direito, independente da sua necessidade. “É papel de todos encontrar meios para que o estudante aprenda, seja com o auxílio da mediação escolar, da adaptação de material. Além disso, é muito importante que a família e os outros profissionais que acompanham a criança trabalhem em conjunto. Dessa maneira, trabalha-se o desenvolvimento integral da pessoa”.

Marcela Dantas acrescenta que o primeiro passo para que a escola seja de fato inclusiva é o querer. “Existem questões técnicas e de estrutura física para receber pessoas com necessidades especiais, mas o principal é saber acolher, ser empático, se preocupar se de fato o aluno aprendeu e como estamos contribuindo com o desenvolvimento do estudante”, destacou.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.