Simone Tebet (MDB) estava com todas as suas “armas” apontadas para o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o debate presidencial deste domingo (28), organizado pelas emissoras de TV Band e Cultura, pelo jornal Folha de São Paulo e pelo portal UOL. Mesmo quando as perguntas e o embate não eram diretos entre os dois, a candidata incluía o chefe do Executivo em suas falas.

Em sua oportunidade de falar diretamente ao presidente, Tebet o acusou de defender assassinos e torturadores e cometer misoginia. Ela o questionou “por que tem raiva das mulheres”.

Bolsonaro respondeu que a candidata o acusa sem provas e que seu governo foi o que mais promoveu leis a favor das mulheres. Além disso, o presidente citou a médica Nise Yamahguchi, dizendo que ela foi “esculhambada” na CPI da Covid, sem ter sido defendida por Tebet.

– Chega de vitimismo, somos todos iguais, sancionamos mais de 60 leis para as mulheres e tenho certeza que as mulheres me amam – disse Bolsonaro.

Simone Tebet, por sua vez, afirmou que na ocasião deu apoio para a médica, de forma indireta.

– Não concordo com as ideias dela, mas ela foi vítima de violência. Liguei para a senadora Leila, que era aquela que estava no rodízio, e ela foi lá, e mesmo sendo oposição do atual presidente defendeu a doutora Nise, exigindo que ela fosse respeitada – declarou.