Rosivaldo Cordeiro é um músico amazonense multi-instrumentista, compositor, arranjador e produtor musical. Radicado na França, há quase quatro anos (desde 2016) onde é embaixador cultural do estado do Amazonas, fez parte da Banda “Carrapicho” passando uma temporada na Europa nos anos 90 com o sucesso da música Tic-tic-tac. Também integrou a banda paraense Warilou. Rosivaldo é considerado um mestre moderno da guitarra amazônica, tornando-se um grande divulgador particularmente da guitarrada.

O músico, teve como inspiradores e mestres André Amazonas, Magalhães da Guitarra, ambos falecidos, e Oseas da Guitarra. No ano de 2013, em homenagem aos seus mestres gravou o disco chamado “Rosivaldo Cordeiro, Guitarreiro”, onde pode conviver com eles intensamente, sendo essa a última gravação em que teve a participação deles em vida. 

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E com o objetivo de  mostrar no cenário nacional e internacional, guitarristas que foram muito importante para a cultura do Amazonas, nesta quinta-feira, (31) às 20h, no CAUA – Centro de Artes da UFAM, localizado na rua Monsenhor Coutinho, Centro de Manaus, o músico será protagonista do Workshow “Guitarreiros do Amazonas”, no qual fará um tributo aos seus três grandes mestres, tocando seis músicas de cada um dos guitarristas, totalizando 18 composições.

Oseas da Guitarra, o único músico vivo que reside hoje no município de Tefé, será homenageado por Rosivaldo com suas seis músicas e história de vida. E também para homenagear Andre Amazonas e Magalhães, estarão  presentes suas famílias entre eles, o filho Lico Magalhães, que hoje é baixista da banda Impacto. Lico fará uma participação especial em memória de seu pai.

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Rosivaldo fala qual é o principal propósito do projeto. “Esse projeto na verdade para mim, tem como grande representatividade poder mostrar, no cenário nacional e internacional, guitarristas que foram muito importantes para a cultura do nosso Amazonas. Oseas, foi um músico que teve um renome nacional e internacional, com matérias publicadas nas revistas especializadas. E teve uma relação muito forte com o início dessa música amazônica, sendo feita na época no estado do Pará, uma vez que na época, final da década de 1970 e início da década de 1980, era o único lugar que tinha estúdio. Nessa época esses músicos  tinham que gravar nos estúdios de Belém (PA) ou no Rio de Janeiro, porque não existia estúdio em Manaus.”

O produtor enfatiza o quanto os mestres foram importante para o cenário local, músicos amazonenses, como Alaídenegão, Tucumanos, Orquestra de Beiradão do Amazonas são alguns desses exemplos. “Hoje os jovens guitarristas e às várias bandas que hoje inserem essa expressão de tocar guitarra amazônica, que é a guitarrada nas suas músicas, tiveram suas origens inspirados neles”, enfatizou e continuou, “Então é isso, esse álbum tem essa importância desse caráter do resgate e de eu poder hoje representar essa guitarra feita no amazonas, essa forma de se tocar e se jogar guitarra amazonense, lançando no mundo inteiro.”

Cordeiro tem o objetivo levar o projeto, percorrendo todos os grandes festivais de guitarra da Europa. “Esse é um evento importante porque nós vamos reunir os alunos do curso de Música da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o público em geral. Então vai ser uma espécie de aula onde nós vamos tocar e mostrar todo o processo criativo de produção do álbum, como ele foi composto, como ele foi gravado e ao mesmo tempo nós vamos estar tocando no formato que chamamos de workshow.”

Rosivaldo informa que a partir de amanhã (31) o álbum estará disponível em todas as plataformas digitais. Ele já se encontra na pré-venda do iTunes e a partir desta quinta-feira, já estará disponível nas demais plataformas como Spotify, Deezer e Youtube.

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