Diante dos casos recentes de assaltos a usuários do transporte coletivo de Manaus o vereador Professor Gedeão Amorim (MDB) pediu medidas de segurança mais efetivas que garantam a proteção da população que utiliza o serviço. O discurso foi feito durante o pequeno expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta quarta-feira (19/2), quando o vereador pediu esclarecimentos aos órgãos responsáveis pela segurança no Estado.

Utilizando dados divulgados recentemente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM0), com os números de assaltos a coletivos, ocorridos no período de Janeiro a Outubro de 2019, com o registro de 1,3 mil casos, Gedeão Amorim afirmou que faltam providências para diminuir tais ocorrências.

“Quero me reportar à segurança pública do estado, com relação aos assaltos a ônibus, ocorridos todos os dias. No ano passado nós tivemos cerca de 1.300 assaltos a ônibus. O que faz perecer que os profissionais da segurança sejam absolutamente coniventes com esses casos, pois não há nenhuma providência contundente, não diminuiu em nada”, disse.

O vereador sugeriu ainda uma ação integrada entre o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e os órgãos responsáveis pelo transporte coletivo da cidade para coibir a ação de criminosos e realizar o reconhecimento destes por meio de sistemas de vigilância em toda a cidade a exemplo de países como a China.

“Me impressiona que na China, com uma população imensa daquela, a gente não encontre um criminoso no meio da multidão com os sistemas de câmeras que lá existem. A gente não pode fazer um sistema similar? Por que a gente não integraliza um sistema de transporte coletivo com o Ciops, da segurança pública do Estado? É preferível que a gente deixe o povo sofrer todo dia esses assaltos, essas humilhações? É um absurdo que tudo isso aconteça!”, declarou o vereador.

O vereador também lembrou que somente na noite de terça-feira (18/2) pelo menos três assaltos a coletivos foram registrados na Zona Norte da capital. Passageiros das linhas 047, 044 e 357 tiveram seus pertences levados assim como a renda dos cobradores dos ônibus.