Manaus, 05/05/2024

Política

WILKER INGRESSA COM REPRESENTAÇÃO NO TCE PARA QUE GOVERNADOR DO AM DEVOLVA DINHEIRO DA EXPOAGRO 2019

WILKER INGRESSA COM REPRESENTAÇÃO NO TCE PARA QUE GOVERNADOR DO AM DEVOLVA DINHEIRO DA EXPOAGRO 2019
14/04/2020 16h30

O deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) ingressou nesta terça-feira, 14, com duas representações contra o governador do Amazonas, Wilson Lima. A primeira solicita que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) investigue o pagamento de quase R$ 800 milhões feitos pelo Estado para quitar dívidas de exercícios anteriores. A outra pede ao TCE-AM e ao Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) a devolução de R$ 800 mil pagos em 2019 para o aluguel de 14 dias do estacionamento da Fundação Nilton Lins, onde foi realizada a 41º Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro). Ambas, segundo o parlamentar, foram práticas contra o erário público.

Em seu pronunciamento na Sessão Ordinária virtual da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o parlamentar afirmou que o anúncio do Governo de alugar o Hospital Nilton Lins por R$ 2,6 milhões, pelo prazo de três meses, para servir de hospital qualificado para atendimento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19), custará R$ 866 mil por mês, ou seja, contradiz com o valor pago para a realização da Expoagro durante 14 dias, o equivalente a R$ 57 mil por dia.

“O Governo pagou R$ 800 mil para usar o estacionamento da Nilton Lins por 14 dias para a Expoagro 2019, ou seja, R$ 57 mil por dia. Enquanto isso, a estrutura completa do Hospital Nilton Lins em 30 dias custará R$ 28 mil por dia. É no mínimo contraditório e configura o dano ao erário. Estou representando para que o Governo devolva o dinheiro da Expoagro para os cofres públicos”, explicou Barreto.

O Líder da Minoria da Casa aproveitou também para criticar a decisão do Executivo em pagar R$ 755.931.448,29 de dívidas relativas a exercícios anteriores, mesmo em meio a pandemia da Covid-19, que já contaminou 1.275 pessoas e causou 71 mortes no Estado.

“Não adianta nada os profissionais de saúde se dedicarem na linha de frente do combate ao coronavírus, se o Estado não garantir recursos para o enfrentamento da doença. Foram R$ 750 milhões do povo do Amazonas para pagamentos que não são ilegais, mas é imoral no momento de crise, onde cada centavo faz falta para o socorro da economia e para os que estão passando fome durante o confinamento”, finalizou Wilker.

Com informações da assessoria. 

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.