Manaus, 29/04/2024

Amazonas

COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE QUALIDADE EM SAÚDE SÃO TEMAS DE CURSOS PRÉ-SIMPÓSIO

COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE QUALIDADE EM SAÚDE SÃO TEMAS DE CURSOS PRÉ-SIMPÓSIO
22/05/2019 19h00

O Simpósio Norte de Qualidade e Segurança do Paciente, que ocorre em Manaus, nos dias 23 e 24 de agosto, abriu inscrições para dois cursos que antecederão o evento: Curso ELOS – Comunicação Centrada no Relacionamento e Oficina de Ferramentas de Qualidade: da Teoria à Prática. Ambas as atividades serão realizadas no dia 22 de agosto, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques. Para se inscrever, basta acessar o site:www.qualipacienteam.com.br.

O Curso ELOS foi desenvolvido para o ensino de comunicação em saúde centrada no relacionamento interpessoal. Com base na premissa de que relações genuínas são um agente terapêutico no processo do cuidar do outro, o uso da comunicação estruturada tem o potencial de influenciar positivamente tanto o paciente, quanto o profissional da saúde.

No treinamento, os participantes aprenderão a aplicar habilidades de comunicação eficazes para otimizar conexões pessoais, através de aula expositiva, seguida de dinâmicas baseadas em situações do dia-a-dia, seja para conversar com um paciente consciente na UTI, seja para uma caminhada com ele durante o tratamento de uma doença crônica no ambiente de enfermaria ou ainda no atendimento no pronto-socorro. O curso será ministrado pelos médicos Leonardo Brauer, Fábio Poianas Giannini e Rafaela Morsch.

Já a Oficina de Ferramentas de Qualidade é voltada para os profissionais que desejam conhecer conceitos e aplicabilidade de algumas das principais ferramentas que as organizações de saúde utilizam nas gestões de qualidade e de riscos. Entre os temas a serem abordados, estão “Mapeando processo com o SIPOC: Conceito e prática”; “Identificação e priorização dos riscos do processo com a matriz GUT”; “Como chegar na causa raiz: Ishikawa”; “Como mapear perigos e barreiras para os processos de apoio e assistenciais: Bow Tie”; e “Análise minuciosa de evento adverso com o Protocolo de Londres: cronologia, fatores contribuintes e falha na prestação dos cuidados”.

A oficina será conduzida pelo farmacêutico Paulo Oliveira, mestre em Acreditação para Sistemas de Saúde, gestor de projetos no Instituto Brasileiro para a Segurança do Paciente (IBSP), educador e avaliador de Processos de Acreditação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA)/Joint Commission International (JCI).

Segundo a presidente do simpósio, médica intensivista Liane Cavalcante, os cursos pré-evento são uma oportunidade de atualização para profissionais e estudantes da Região Norte. Ela ainda destaca a importância de investir na capacitação e aprendizado contínuo para uma prestação de cuidado de alta qualidade. “A recuperação de pacientes depende de inúmeros fatores, mas, principalmente, da boa atuação de uma equipe multiprofissional que está sempre se atualizando. Dessa forma, garantimos a saída mais rápida, evitamos complicações e devolvemos o paciente ao âmbito social e familiar com menos sequelas possível”, afirma.

Os valores dos cursos vão de R$ 250, para a Oficina Ferramentas de Qualidade, até R$ 500, para o curso de comunicação ELOS, com um limite de 40 participantes cada. É possível se inscrever apenas nos cursos. Contudo, quem também garantir vaga no simpósio ganhará um desconto de 15% no valor final das inscrições.

Sobre o evento

O Simpósio Norte de Qualidade e Segurança do Paciente tem a proposta de debater estratégias para a redução dos riscos na assistência prestada nos hospitais, através de palestras, conferências e mesas-redondas. São aguardados mais de 400 participantes de toda a região, além de convidados nacionais e internacionais.

A segurança do paciente é atualmente considerada um problema grave de saúde pública no mundo inteiro. Todos os dias, 829 brasileiros falecem em decorrência de falhas evitáveis nos hospitais, o que equivale a três mortos a cada cinco minutos, segundo dados do Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, nos países desenvolvidos, um a cada 10 doentes é prejudicado enquanto recebe cuidados dentro de um hospital. No Brasil, apenas as doenças cardiovasculares, consideradas a principal causa de falecimento no mundo, matam mais que o dano ao paciente: são 950 pessoas por dia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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