Manaus, 30/04/2024

Geral

Pré candidato a Prefeitura de Manaus, Alberto Neto vota a favor da soltura de Chiquinho Brazão

Pré candidato a Prefeitura de Manaus, Alberto Neto vota a favor da soltura de Chiquinho Brazão
14/04/2024 15h30

O deputado federal pelo Amazonas, Capitão Alberto Neto, e os demais parlamentares do Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, votaram pela soltura de Chiquinho Brazão. Na mesma linha, os deputados do União Brasil (UB) também decidiram, nesta quarta-feira (10), pela soltura do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

Brazão é apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018. A Câmara tem a prerrogativa de decidir se mantém ou não a prisão.

O PP, o Republicanos e o Podemos liberaram suas bancadas. Já o PSOL, PT, MDB, PDT, PSB e PSD votaram pela manutenção da prisão de Brazão, que foi detido preventivamente pela Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O deputado João Leão (PP-BA) se absteve de votar. O deputado Darci de Matos (PSD-SC) se declara favorável à manutenção da prisão de Brazão. São necessários 257 votos favoráveis para que Brazão continue preso.

Dos seis deputados da bancada do Rio na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, cinco votaram a favor da soltura do parlamentar: Carlos Jordy (PL), Chris Tonietto (PL), Dani Cunha (PL), Delegado Ramagem (PL) e Marcelo Crivella (Republicanos). Apenas Chico Alencar, do PSOL, partido ao qual Marielle era filiada quando foi executada, votou pela manutenção da prisão de Brazão.

A Polícia Federal (PF), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, prendeu Chiquinho Brazão no dia 24 de março, na Operação Murder Inc., de forma preventiva. Com ele, Domingos Brazão, que é irmão do deputado, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os três são suspeitos de serem os autores intelectuais da morte da vereadora.

Dois dias após ser preso, Brazão negou possuir qualquer envolvimento com o crime e afirmou que teve um relacionamento amigável com Marielle. Porém, o relatório da PF aponta que os irmãos Brazão mandaram matar a vereadora por interesses relacionados à grilagem e à atuação de milícias no Rio de Janeiro.

Confira os votos:

Foto: Divulgação/Câmara

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.