28/08/2020 11h45
DA REDAÇÃO
Nesta sexta-feira (28), dois caciques do Partido Social Cristão (PSC) foram alvos no Rio de Janeiro de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). O pastor Everaldo foi preso pela manhã e o governador do RJ Wilson Witzel foi afastado do cargo por 180 dias por determinação do Ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os dois políticos do PSC, partido do governador do Amazonas Wilson Lima, são suspeitos de envolvido em um suposto esquema de desvios na saúde deste estado durante a pandemia de Covid-19.
O governador do Amazonas Wilson Lima também já foi alvo da PF, no dia 30 de junho deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Sangria, realizando busca e apreensão na casa e no gabinete de Wilson Lima e apreendendo o celular do governador, além de cumprir oito mandados de prisão temporária, destacando-se, entre eles, o da Secretária de Saúde, Simone Papaiz.
A PF investiga suspeitas de crimes de organização criminosa, corrupção, fraude a licitação e desvio de recursos públicos federais. A prisão do governador Wilson Lima também foi pedida, na época, mas foi negada pelo ministro do STJ, Francisco Falcão, que autorizou as outras ações. Na época em nota, o governador afirmou que aguardava o desenrolar e informações mais detalhadas da operação.
Comeu Abiu
Recuperado da Covid-19, o governador do Amazonas Wilson Lima – do mesmo partido dos dois alvos da Polícia Federal no Rio de Janeiro – fez um pronunciamento, nesta manhã, através das redes sociais do governo do Amazonas sobre os profissionais da educação no interior do Estado.
Durante a live ,no Centro de Mídias, Wilson Lima (PSC) falou sobre as ações do governo na educação do estado entre elas a regularização do Plano de Saúde dos Educadores, mas comeu abiu ao não falar a prisão do Pastor Everaldo e do afastamento do governador do RJ Wilson Witzel do cargo ,dois líderes importantes do seu próprio partido o PSC no Rio de Janeiro, Wilson se portou como se nada tivesse acontecido.