Em Tabatinga, cerca de seis mil hidrômetros (utilizados para verificar a medição correta do uso da água) estavam armazenados há mais de 10 anos. Os equipamentos deveriam ter sido instalados, mas estão se deteriorando, causando um prejuízo à população de aproximadamente R$ 500 mil.
Além disso, as instalações da Companhia estão com as estruturas desgastadas, equipamentos sucateados, reservatórios quebrados, tanques de dosagem da água precisando de reformas, além de depósitos e almoxarifados sujos e com materiais mal acondicionados.
De acordo com o presidente da Cosama, Armando do Valle, serão realizadas medidas organizacionais e estruturais. “O interior do Amazonas possui inúmeras peculiaridades, e dar a devida importância ao abastecimento de água sob os aspectos sanitários e econômicos é a prioridade do governador Wilson Lima. Para isso, estamos trabalhando para proporcionar água de qualidade às famílias”, ressaltou.
Distribuição da água – A laboratorista de São Paulo de Olivença, Idarlene Costa, explica que, até chegar à casa do consumidor, a água precisa passar por várias etapas para que se torne adequada para o consumo, dentre elas a captação (coleta), tratamento, armazenamento e distribuição. “Aqui, no município, um dos nossos maiores problemas é a captação, que ainda é feita de igarapé, que tem sazonalidade. Para que seja ampliada, o ideal é ser realizada pelo rio Amazonas”, explicou.